Chegam para sua primeira visita ao Brasil, neste fim de semana, representantes da cadeia de hotéis e resorts de luxo Shangri-La. Sediado em Hong Kong, o grupo é um dos mais importantes do setor de hotelaria mundial. Serão ciceroneados por Heloisa Levy, da Interpoint Marketing Group, que recebe para um coquetel no Dui, dia 9.
Será que vem coisa boa por aí?
Hotel em Bangkok
Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515
OAK
Certos hábitos devem ser mantidos, alheios a modismos e achismos. Como o de voltar a antigos endereços que já não aparecem mais nos super guias e blogs – e, vou dizer, em tempos de bombardeio de informação chega a ser um alívio ver que um de seus cantinhos preferidos na vida ainda estão, mesmo que por pouco tempo, fora do alcance dos caçadores de tendências.
No ar desde 1907, o Oak Room segue firme como esconderijo secreto de quem anda a fugir da rotina histérica do Upper East, ponto de encontro da turma que não troca o SoHo por nada – mas que ali se sente tão à vontade quanto num barzinho laid-back da Crosby Street. Um oásis super cool, apesar de austero, nos domínios do tradicionalíssimo The Plaza.
OAK
Todo em carvalho, do chão ao teto, antiguinho na medida e com todas as qualidades de um hot spot ‘velho de guerra’: serviço impecável, drinks feitos by the book, carta de vinhos superb e, tcharan, mix harmonioso de gerações de clientes, de outrora e de agora – que fazem de lá o melhor late brunch de Manhattan no momento. Para chegar por volta das duas da tarde e só sair no comecinho da noite.
E para quebrar o climão, música alta e gente dançando na mesa, subversão total, ventos frescos de new era para balançar os brios da ala old money. It’s so NY. Tem que ir, corre pra lá. Reservar com antecedência, nome na porta e tal. It’s so NY.
Vai lá:
10 Central Park South
Fone + 1 212 758 7777
OAK
Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515
Yellow Pages
Muita informação nem sempre é a melhor solução. Edição, sim. Curadoria, escolha. Em tempos de bombardeio de conteúdo, em que tudo dá o que falar e todos se encontram no mesmo lugar, ganha quem souber onde, como, quando e porque estar na hora certa e no local exato. Guias de viagem são ótimos e a gente adora, mas realmente tem ficado difícil escolher o melhor, no iPhone ou no papel, tamanha quantidade a solta por aí – e nada pode ser pior que seguir as dicas de um follower, certo? De olho nas sugestões dos trendsetters, encontrei dois ótimos livrinhos cheios de endereços incríveis.
Yellow Pages
Um de Paris, o “Les Meilleurs Tables par Envies – à l’usage des gourmands exigeants”, com restaurantes totalmente fora do circuito global e, como diz o autor, “pour les parisiens”. Sim, segredinhos para quem foge de filas e não vive a contar estrelas Michelin na constelação gourmet da cidade-luz. São 120 restôs, bistrôs e cafés, dos clássicos aos insólitos, para “rendez-vous clandestins” e jantares “tête-à-tête romantiques”. De longe, o mais bacana e sucinto survey guide de Paris. A turma da editora também lança dois ótimos guias, na mesma pegada “pour les parisiens”: um com 150 endereços quentíssimos de boutiques e outro com 100 lojas de vinhos. Super insider mesmo.
E da Itália, com a chancela das poderosas irmãs Fendi, o “The Whispered Directory of Craftmanship”, um super guia com os melhores artesãos do país; famílias do “fatto a mano” tradicionalíssimas no impecável trabalho em couro e pele. Pense em sapatos e bolsas, malas, casacos, pelerines, malas, valises… Su misura, do seu jeito. Portinhas secretas que há anos – ou séculos – preservam o ‘sapere come’ que todos copiam, mas ninguém faz melhor. Disponível no site da Amazon, por 36.62 pounds. Lembrando que para livros a nossa Receita Federal nos isenta de impostos. E chega rapidinho.
Fendi
Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515
São Francisco
Tão esperada quanto a lista das mais mal vestidas do ano, o ranking dos melhores restaurantes dos Estados Unidos acaba de ser publicado pela turma da Fundação James Beard – ele, para quem não sabe, foi o pai da gastronomia americana, uma espécie de Julia Child versão gravatinha borboleta. Dos 10 mais estrelados de 2010, quatro deles estão em São Francisco, o que não causa nenhuma surpresa.
A cidade nem de longe é a meca da gastronomia mundial, porém é inegável que em suas mesas estão os peixes e frutos do mar mais frescos que se tem notícia. Junte a isso o fato de as comunidades, oriental e hispânica, fortíssimas na área e craques no preparo de delícias do mar, criaram ali excelentes chefs que hoje apresentam nos cardápios da área, de Castro a Pacific Heights, influências que misturam elementos da cozinha japonesa, peruana, chinesa e vietnamita às raízes americanas.
São Francisco
Pense em lulas e polvos temperados à moda criolla, ceviches de enguia e ouriço e, very fair, o bom e velho ‘Joe’s Special’ – mistureba de espinafre, cebola, cogumelos, ovos e carne –, prato servido aos mineradores que marcharam para o oeste em busca de ouro. Parece trash, mas vou te dizer que é delicioso, tem sabor de infância – em tempos de redução e confusion food nada pode ser mais vintage. Bem, vamos à listinha. A propósito, o # 1 de 2010 é o nova-iorquino Marea.
Crab House
Flour + Water – para uma cena laid-back, aquele clima pra lá de familiar. Cozinha no melhor estilo farm-to-table, delícias orgânicas e bombinhas calóricas que, longe da vista do personal, vale a pena pedir. As pizzas são o forte e aqui ganham coberturas super gourmet: cogumelos black trumpet, raspinhas de trufa, alho verde, fior di latte…
os melhores restaurantes
Frances – antes de abrir seu próprio restaurante, a chef Melissa Perello passou pelas cozinhas mais elaboradas de São Francisco, como o Acqua e o Fifth Floor. Agora, em voo solo, oferece ideias simples e rápidas. No menu, frutos do mar feitos à moda italiana e kiwi.
Tataki Sushi – um dos três restaurantes sustentáveis dos Estados Unidos acaba de ganhar menção honrosa no Michelin por oferecer aos clientes peixes criados em cativeiro ou pescados em comunidades onde mantém projetos de desenvolvimento sustentável.
Yin e yang de shoyo com wasabi
La Mar – de frente para a baía, no pier 1.5, a nova cevicheria da cidade é o hot spot do verão, onde a turma do Financial District tem esticado o happy hour para jantar ao ar livre, com aquela brisa boa que vem do Pacífico.
Por Chris Bicalho – B360 Travel
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Divulgação
A estreia mais aguardada de Londres não aconteceu no West End. E o astro da temporada não veio da coxia, mas da cozinha. Heston Blumenthal, aka Fat Duck, três estrelas cativas na constelação Michelin, volta ao topo das paradas com seu novo restaurante, inaugurado há uma semana no também novíssimo Mandarin Oriental, no melhor de Knightsbridge.
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Batizado de Dinner, com salões amplos e vista para o Hyde Park, desde já eleito o melhor da cidade e, críticos arriscam dizer, o melhor do mundo. E o Noma, lá de Copenhagen, corre o risco de perder o título este ano para Blumenthal – afinal, quem foi rei nunca perde a majestade, certo?
Por ali, a mesma filosofia que faz do Fat Duck um dos endereços mais festejados da cena gourmet, há pelo menos 10 anos no top 5 da S.Pellegrino’s List. Cozinha inventiva e serviço impecável, no menu clássicos do forno e fogão da Inglaterra Medieval apresentadas da maneira mais contemporânea possível – expoente máximo dessa combinação veeery Sir Heston, o “meat fruit” é uma entradinha em forma de maçã, mas que, tcharan, na verdade é um fígado de frango, tal e qual se comia na Inglaterra de Ana Bolena. Se é bom? Bem, a apresentação é ótima. O recheio é para paladares treinados.
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E tem mais, pratos datados do século 16, 17, garimpados nos antigos livros de receita que por séculos os ingleses ignoraram. Mas nunca é tarde para lembrar. E a hora é essa. Tem que ir.
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Por Chris Bicalho – B360 Travel
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Novidade da rede Aman Resorts, mais uma tacada certeira da turma que não dorme em room service. Inaugurado no deserto de Utah, à beira do Grand Canyon, o novo hot (e põe hot nisso) spot do Far West: entre Phoenix e Las Vegas, perdida entre rochedos e cactus, está o Amangiri, um oásis para quem adora se isolar e combinar relax com esportes radicais.
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São 34 tendas, todas decoradas à moda Navajo – aliás, os pele vermelha são maioria no staff e pode te levar para conhecer todos os segredos do deserto –, com mobiliário rústico e discreto, cores neutras, a combinar com o cenário. A regra aqui é não interferir muito no ambiente, deixar que as tonalidades que se formam ao longo do dia coloram a sua temporada. As atrações? Piscinas naturais, tours com geólogos e paleontólogos pelo Grand Canyon, além de rafting pelo Rio Colorado, que corta todo o Canyon (uma experiência sem igual no mundo, pode confiar), e hikes nas rochas Hoodoos..
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Indoors, um ótimo cardápio de terapias, massagens e gym com o selo Aman de felicidade garantida (lembrando que os spas da rede estão entre os melhores do mundo). Ah, e antes de dormir, exaustos das atividades do dia, que tal jantar sob o luar do deserto com comidinhas meio tex-mex feitas ali mesmo, na fogueira? Must go! Para chegar, ou se vai de carro a partir de Las Vegas (são quatro horas de estrada, mas a paradinha no magnífico Zion National Park alivia a tensão) ou então de avião, de Phoenix até Page, a cidade mais próxima. De lá, mais meia horinha de carro e pronto: welcome!
Por Chris Bicalho – B360 Travel
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Courchevel
Courchevel rima com Carnaval, e se você está mais para raclette que confete eis aí seu destino ideal para fugir de Momo e do calor – humano. Cada um, cada um, nem todo mundo é dado a plumas e paetês. E a turma off folia já está a caminho da estação mais quente dos alpes franceses, onde a temporada ganha novo fôlego a partir de agora.
Dias brancos até a quarta de Cinzas, com neve caindo do céu como serpentina em baile de gala. Por aqui, nota 10 no quesito luxo – até porque em originalidade a cena fica a dever. Mas e daí? Ninguém vai a Courchevel achando que está no último esconderijo secreto do planeta, longe disso. A ideia aqui é ficar perto de tudo. Aliás, de todos. Voir et être vu, sabe como é?
Le Chabichou
Então é isso, vista a fantasia de esquiador profissional, corra à Moncler mais próxima e desfile na maior passarela de esqui do circuito. Sim, são mais de 600 quilômetros de pistas para todos os níveis, do clássico ‘eu-sou-básico’ ao avançadíssimo. Como chegar você sabe, a questão agora é o que fazer entre o lift e o chalé. Lá em cima, a cena gastronômica é high profile. Anote.
Para almoçar…
… e jantar
La Mangeoire
Courchevel
A dica é para quem sempre sonhou em ir à Veneza ou então para quem quiser recordar uma viagem a cidade conhecida por suas gôndolas.
No maior estilo Google Maps o Venice Connected te levará para um passeio entre os canais da famosa cidade italiana. A visita virtual também oferece ao internauta dicas sobre locais de interesse turístico e informações sobre o comércio local.
Imagem: Reprodução
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Por Chris Bicalho – B360 Travel
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Todas as atenções voltadas para a China, eu sei. Mas que tal abrir agora os olhos para o Japão? Ao contrário da vizinha gigante, país tendência do novo século, a terra que ensinou o mundo a ser minimalista nunca sai de moda. Avant gard hi tech e milenar, mix espetacular de futuro próximo e passado distante, poética e caótica. Tokyo, Kyoto, Osaka, tudo bem, ‘zuzo’ zen. Tem que ir, tem que ver, correr o arquipélago de norte a sul, as ruas de Harajuku e os vales vulcânicos de Nikko.
Divulgação
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Chegar no comecinho da primavera, quando as cerejeiras florescem partout, pelos jardins imperiais e parques públicos. Romântico demais? Sim, é. Parece que estamos diante de um papel de parede de tinturaria? Sim, parece. Mas vale a pena ver de perto a cena que só acontece uma vez por ano e por apenas uma ou, no máximo, dez dias. A coisa é tão séria, essa de esperar a floração das ‘sakuras’, que a Japan Weather Association anuncia em rede nacional a previsão da cherry blossom season. A de 2011 acaba de ser divulgada: de 27 de março até comecinho de abril. Vamos? A hora é essa.
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Tokyo já, com direito a tour gastronômico pelos melhores restaurantes da cidade, todos escondidinhos, secretos e sagrados. Alguns estrelados pelo Michelin, outros consagrados por estrelas de constelações especiais – amigos insiders, gente de boa dica e boa vida. Conto depois. Embarque imediato. Cerejeiras…
Se você é da turma que ainda não resolveu onde vai passar o ano novo, Circolare mostra uma ótima opção e o melhor, ainda há vagas.
O Vila Naiá, na praia de Corumbau, na Bahia, é um dos hoteis mais charmosos e exclusivos da região de Caraíva e Trancoso.
O lugar é ideal para quem quer relaxar, aproveitar o mar e o sol e se jogar nos esportes fazendo trilhas pela mata Atlântica ou mergulhos nas piscinas do recife Mato Grosso.
A festa do dia 31 de dezembro acontecerá ao redor de uma fogueira em frente à praia com direito a queima de fogos. No final da tarde do dia 1 de janeiro, os índios da reserva Pataxó – que fica perto da Vila Naiá – realizam um ritual espiritual de saudação à natureza e boas vindas ao ano que se inicia. Tudo na praia, em frente ao hotel.
Para iniciar 2011 com o pé direito.
Imagem: Divulgação
Vila Naiá Hotel
Tel: (73) 3573-1006
Reservas: (11) 3063-2023
