Top 5 SPA’s

27/03/2012 - 11:48 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

Já começou a planejar sua próxima viagem, mas só de imaginar o quilinhos extras que sempre vêm na mala e, muito pior!, na cintura, quer desistir? E se o destino aliar boa comida – para o corpo e para alma – paisagens de tirar o fôlego, terapias de beleza (das mais tradicionais às über-hightech)? A máxima mens sana in corpore sano nunca fez tanto sentido quanto nesse século XXI. Então: corpo, mente, espírito, alma, chame como quiser, equilíbrio é a palavra chave. E para se ver livre do que faz mal, sem sofrimento, angústia ou tortura, vale tudo, de terapias com vinho a noites no deserto, de esportes radicais a alimentação macrobiótica. O importante é escolher o menu/roteiro/filosofia que mais combina com você. Pensando nisso, na nova seção Top 5, nossos spas prediletos. Um em cada canto do globo, todos com tratamentos-delícia feitos sob medida para levar você ao nirvana.

Ananda Spa no Himalaia

A poucos minutos de Rishikesh, berço do yoga e do interesse dos Beatles por meditação transcedental, o Ananda acaba de ser eleito o melhor do mundo pelos leitores da Condenast. O Spa fica num antigo palácio. Seu programa inclui yoga e massagens – Ayurveda e Vedanta –, tem aulas ao ar livre com vista para o Himalaia e eleva a mente enquanto trabalha o corpo.

COMO Shambhala Estate

Há unidades em Londres, nas Maldivas, em Turks & Caicos e no Butão, mas a nossa predileta fica em Bali. Aqui, o aproach é holístico e espiritual. A yoga também tem lugar de destaque. Terapias com águas termais e até uma cerimônia de purificação no templo das águas estão no cardápio. E como você não vai querer sair de lá, há uma linha de produtos Shambala at Home, com os mesmo princípios naturais usados no spa.

SHA Wellness Clinic

Em Alicante, na Espanha, o Sha é um dos mais renomados spas medicinais na Europa. O plano aqui é atingir equilíbrio físico e mental através de um mix de filosofias orientais e técnicas ocidentais modernérrimas. Se você quer se livrar de problemas mundanos, como a celulite, por exemplo, esse é o seu lugar no planeta.

The Caudalie Vinothérapie Spa

Vinho faz bem para tudo nessa vida. O Vinothérapie Spa fica nos vinhedos de Château Smith Haut Lafitte em Les Sources de Caudalie, na região de Bordeaux. Aqui você vai se banhar em vinho tinto, ser massageada com uvas frescas e enrolada em mel e vinho. Sedutor, para dizer o mínimo! Cleópatra aprovaria.

Amangiri

Baseados nos preceitos Navajo, os tratamentos do spa (encravado no coração do deserto de Utah) foram desenvolvidos para aguçar os sentidos, a consciência corporal e re-conectar os hóspedes ao meio ambiente. E, se você se perder de amores pelas montanhas desse deserto, dá para adquirir dentro de Amangiri, uma vila  para chamar de sua.

Uma noite no Museu

04/03/2012 - 11:35 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

Benesse

Ou duas, ou três, quanto mais noites melhor. Invenção dos japoneses, eles, que largaram na frente na era do pós-luxo (tempos de amar e desejar o que não pode ser fabricado em série por fábricas chinesas), agora fazem reverência a um projeto ‘maxi minimalista’ que mistura três conceitos em um só. Projeto do arquiteto Tadao Ando, o hotel-museu-galeria Benesse Art Site fica (bem) escondida na ilha de Naoshima, a três horas de Tóquio, a um passo do céu, perto  do que a gente entende como zen.

Benesse

Benesse

A missão de integrar arte e arquitetura à paisagem é de uma contemporaneidade assustadora. Aqui, a não-arquitetura de Ando emociona por nos livrar de um impacto visual brutalista e surpreende pelas formas precisas e sem uma viga além do necessário. O espaço é neutro, neutro como manda a cartilha nipônica – na verdade, ele funciona apenas como um apoio ausente de cores para que elas, as obras de arte espalhadas pelos jardins e salões, possam sobressair em grau máximo.

Benesse

Benesse

Benesse

O acervo permanente é feito com trabalhos de site-especific, assinados por artistas que lá ficaram hospedados e que deixaram suas marcas pela ilha, no local escolhido pelos próprios. Tem intervenções de Sol LeWitt, Thomas Ruff e Jennifer Barteltt + Yayoi Kusama (a dama das bolinhas), que instalou a sua grande abóbora num píer, e Cai Guo-Qiang, criador de um parque de banho rodeado por pedras esculturais com formas de bichos – isso depende da viagem de cada um.

Benesse

Benesse

Benesse

E por dentro, um conjunto de salões de exposição faz as vezes de lobby. Telas expostas nas paredes escondem portas que revelam quartos simples, apenas 10, sem exuberâncias mobiliárias ou, ironia deste destino, qualquer obra de arte no pedaço. A única exceção fica por conta de um anexo, batizado de oval, onde repousam maravilhas de Keith Haring, Richard Long e novos talentos do atual cenário artsy do Oriente. Must go imediato, antes que os chineses copiem…

Playas de Central

10/02/2012 - 15:33 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

Caribe

Nesse verão, que tal fazermos algo de diferente e tomar nossos bons drinks em outra praia, longe do lugar-comum para não entrar no senso comum? Nada contra as princesinhas do mar Punta, Trancoso, Búzios e St.Barths, mas sugiro virarmos o timão em outra direção, menos high end e mais low profile.

Caribe

Terra à vista, mar a perder de vista, visual de capa de revista. Bienvenidos ao lado caribenho da América Central, pico tão pouco visitado por nós, brasileiros, e que merece demais um minuto da nossa atenção. E sabe por que?  A vida por lá segue calma, mas sempre há um barulhinho bom por perto quando a ideia é aumentar o ritmo – afinal, corre ali sangue espanhol e, você sabe, onde se fala espanhol se baila até o sol nascer.

Há tempo e espaço para silêncio, para mergulhar a sós, surfar, para não ver ninguém e para ser visto também. Tem para mim, para você, para crianças e casais apaixonados. Sim, hay para todos! Quer saber onde? Andale, andale, antes que os piratas cheguem. Aviso: a vibe por aqui é roots, ok?

Bocas del Toro

Onde: Bocas del Toro, Panamá. Hot spot: ilhas de Bastimentos e Carenero. O que fazer: surf.

Puerto Viejo de Talamanca, Costa Rica

Onde: Puerto Viejo de Talamanca, Costa Rica. Hot spot: Punta Uva. O que fazer: surf e mergulho.

Bay Islands, Honduras

Onde: Bay Islands, Honduras. Hot spot: ilhas de Útila e Guanaja. O que fazer: snorkel e stand up.

Islas del Maíz, Nicarágua

Onde: Islas del Maíz, Nicarágua. Hot spot: ilha de Little Corn. O que fazer: nadar e comer os melhores frutos do mar da região. O festival de caranguejo é programa obrigatório.

Toscana, questão de tempo

02/02/2012 - 14:26 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

Toscana

Todos os caminhos levam a Roma – e metade deles passa pela Toscana. É cada estradinha que corta o pedaço… fácil de se perder e se deixar levar pelo calor da hora. Andare via pela estrada afora, nem um minuto a mais naquela cidade que damos por visto em uma tarde – pode parecer eternidade. Timing é tudo na vida, certo? Planejamos um roteiro na medida para você não perder seu precioso tempo com o que não importa. Andiamo via!

Firenze

E mais: traçamos dia, hora, local e razão para fazer valer ao máximo sua temporada em solo toscano: villas, vinícolas, castelos, montes e igrejas. A partir de Firenze, com posto avançado em Siena, nosso passo a passo de como chegar, até quando ficar, comer e beber, comprar, o que ver e onde comer. Times is money. Ah, sim, pé na estrada sempre pela manhã. Para aproveitar o dia, a luz, a vida… São 390 quilômetros de estrada no total, bem divididos em uma semana para você ir parando de villa em villa, vinícolas, castelos, montes e igrejas. Demais!

San Gimignano

Volterra

ROTA 1: Firenze – San Gimignano – Volterra – Monteriggioni – Siena. Percurso total: 144 quilômetros

San Gimignano

O que ver: o centro histórico, medieval total, com suas torres do século 16. Cenário do delicioso “Chá com Mussolini”, de Franco Zeffireli.

Quanto tempo na cidade: duas horinhas e pronto. Aperte os cintos e seguimos viagem.

Volterra

O que ver: antes de qualquer coisa, a vista em si. Do alto do Vale Cecina tem-se o mais incrível panorama da Toscana, com seus vilarejos etruscos e romanos + influências renascentistas por todos os lados. Imperdível uma visita à Pinacoteca e ao Museu de Arte Sacra.

Quanto tempo: duas horas + almoço sem pressa. Onde comer: Sala Dioniso. Cozinha toscana. Só orgânicos! (Via Porta all’Arco 19; fone +39 0588 81531). Para espresso + gelatto de sobremesa: L’Incontro (Via Matteotti 18; fone +39 0588 80500).

Monteriggioni

Com menos de oito mil habitantes, Monteriggioni passaria despercebida, não fosse o fato de ser totalmente fortificada até hoje. No alto de uma montanha, ao norte de Siena, o vilarejo ainda conserva as fortificações construídas no século XIII e descritas por Dante Alighieri em sua “Divina Comédia”.

Quanto tempo: uma hora.

Siena

ROTA 2: Siena – Montalcino – Pienza – Montepulciano – Siena. Percurso total: 147 quilômetros

Montalcino

O que ver: aquela ideia de Toscana que povoa nosso imaginário, sabe? Casinhas terracota, de tijolos, campos com fenos redondos, ciprestes margeando as estradas e, sim, vinícolas. Muitas delas! Todas no alto das colinas, de onde se tem incrível panorama dos vinhedos de Asso, Arbia e Ombrone. In loco, obrigatório degustar safras vencedoras de Brunello e Rosso di Montalcino. Se você estiver no volante, esqueça. Deixe para beber quando voltar a Siena. E antes de ir embora, visite a abadia de Sant’Antimo, construída no século 9 e joia maior do estilo romanesco.

Quanto tempo: a tarde toda. Almoce por lá.

Onde comer: Taverna dei Barbi. Típico restaurante com pratos elaborados só com produtos da fazenda dos donos. Fresquíssimo, tudo delicioso (Localita Podernovi 170; fone + 39 0577 841 111). Para degustação de vinhos: Enoteca La Fortezza. Para acompanhar seu Brunello, experimente o salame de javali e o pecorino feito ali mesmo.

Se não der tempo de visitar todos os vinhedos da região, procure pelos rótulos aqui que eles as enviam para o seu hotel (Piazzale Fortezza; fone +39 0577 849 211).

Pienza

O que ver: a praça principal e o Duomo do vilarejo. Projetada a pedido do Papa Pio II, em 1460, sem dúvida uma das mais lindas construções renascentistas da Itália.

Quanto tempo na cidade: duas horas. Antes de partir, paradinha obrigatória na Osteria Sette di Vino para experimentar um sem-fim de variações do queijo pecorino. (Piazza di Spagna; fone +39 0578 749 092. Não abre as quartas)

Montepulciano

O que ver: as centenas de palazzo renascentistas e as igrejas da Piazza Grande e, ecco!, as vinícolas da cidade. Não vá embora sem antes degustar o festejadíssimo Vino Nobile di Montepulciano.

Toscana

San Gimignano

OTA 3: Siena – Chianti – Firenze. Percurso total: 99 quilômetros

O que ver: que tal retornar a Firenze pelo mais incrível roteiro de vinhos da Itália? As cidades que compreendem a Liga di Chianti guardam até hoje maravilhas da Idade Média, caminhos e túneis construídos no século 15 que levam aos vilarejos de Gaiole, Radda, Castellina e Greve. A estrada é um capítulo à parte, um vista de tirar o fôlego com vales repletos de videiras e oliveiras. As fattorieprodutoras do Chianti geralmente estão abertas a visitação e vendas. Algumas oferecem até hospedagem.

Parada estratégica: Castellina in Chianti. Perca-se pela Via Ferruccio e, sem culpa, se jogue nas cantinas especializadas em presuntos, salames e queijos. Os pecorinos são o carro-chefe, palmas para o pecorino al tartufo . A praça da igreja San Salvatore é a entrada de um dos pontos altos da cidade: a Via delle Volte, um túnel de pedra, entre os muros que protegem a cidade e o centro, onde há lojas, galerias e restaurantes.

Quanto tempo: três horas + almoço. Onde comer: Antica Trattoria La Torre (Piazza Del Comune; fone +39 0577 740 236). Prove: ravioli de ricota fresca e espinafre com tartufo negro. Simples e reconfortante.

Pra lá de Marrakech

28/01/2012 - 10:11 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

Marrakech

Além da Medina existe um lugar. Um, não: dois. Que até pouco tempo atrás passavam longe do roteiro de viagem em solo marroquino. Acostumados ao exótique perfumado do souk e da praça Djemaa El Fna, os bons e velhos habituês da cidade vermelha resolveram ‘pular’ o muro e descobrir o que há de bom por trás da área fortificada.

Encontraram as pérolas de HivernageRoute d’Amizmiz, distritos da nova Marrakech que hoje se orgulham de oferecer alguns dos melhores hotéis do Alto Atlas, mais low-key que os nababescos La Mamounia e Royal Monceau (nos domínios da cidade murada) e nem por isso menos capazes de nos proporcionar mil e uma noites de hospitalidade árabe comme Il faut. Foram tantas inaugurações de glittering hotels por lá que a região já foi batizada de Mayfair – numa franca alusão ao frenesi hoteleiro do bairro londrino.

Four Seasons

Portas recém-abertas, o Pearl (foto abaixo, com interior design de Jacques Garcia) e o Four Seasons (foto acima) já mudaram totalmente a cena de Hivernage, desde já destino #1 de nice guys, good girls e cool gays do mundo todo. Aquela liga que a gente conhece e adora…

Pearl

Mais adiante, outra boa nova, a caminho do countryside magrebino. Route d’Amizmiz é reduto dos party-fatigue de Marrakech, da turma que resolveu tomar o rumo da montanha em busca de paz e sossego. A cena é quase bucólica, dèmi berbere, cenário perfeito para uma temporada relax.

Sirayane

Dica? A incrível infra do Sirayane (foto), mix de hotel e spa, versão post-modern de kasbah, discretíssimo para quem pensa em relax antes de cogitar um botox. Por aqui, nada de agito. É para não ver e nem ser vista, ok? Para quem deseja mais pilates que quilates.

Fairplay

27/01/2012 - 13:47 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

Olimpíada em Londres

OK, tickets sold out para os jogos mais importantes da Olimpíada e nenhum ingresso dando sopa para assistir à cerimônia de abertura, dia 27 de julho. No worries, mate, pois vamos mesmo assim! Amamos Londres anyway & every day, e não vemos obstáculos na corrida até a cidade mais fairplay do mundo. Só de estar lá durante a competição já vale uma medalha, afinal o schedule de atividades off-games está imbatível. São festas, expos, shows vibrando por todos os lados, de Greenwich a Stratford. Tem para todo mundo, nobres e plebeus, ateus e temerosos a Deus. A seguir três super programas que merecem um lugar no pódio. The winner takes it all…

Damien Hirst na Tate Modern

MEDALHA DE OURO: Damien Hirst na Tate Modern. Será a primeira grande retrospectiva da obra do artista inglês. Em cartaz, 20 anos de trabalhos que – quer queira, quer não – redesenharam a cena artsy internacional. Os highlights da expo: “The Physical Impossibility of Death in the Mind of Someone Living”, o grande tanque com tubarão submerso em formol, e a série “Pharmacy”, com cabinets e telas lotadas de remédios para dormir. Imperdível. De 4 de abril a 9 de setembro.

World Shakespeare Festival

MEDALHA DE PRATA: World Shakespeare Festival: a maior celebração mundial da obra do dramaturgo vai tomar as maiores salas de espetáculo de Londres de abril a novembro. Milhares de artistas de diferentes países levam para a capital inglesa suas versões para grandes clássicos de Shakespeare. Must see: “King Lear”, de 31 de agosto a 3 de novembro no Almeida Theatre.

Diamond Jubilee

MEDALHA DE BRONZE: Diamond Jubilee: os 60 anos de reinado de Rainha Elizabeth II serão comemorados este ano em grande estilo – e a exaustão. O calendário de eventos é maior que o cronograma de jogos na Olimpíada, sem exagero. Durante os meses de junho e julho, Londres vai ferver 24 horas por dia com festas, recepções, concertos, exposições… A programação (para a plebe) é informal, portanto tem que estar in loco para saber o que fazer e para onde ir.

Cassino Miami

18/01/2012 - 12:00 | Por: Circolare

Não é novidade que alguns investidores estrangeiros gastam milhões de dólares por ano com lobistas para tentar mudar a lei da Florida e aprovar a construção de complexos de jogos em Miami.

Corre na cidade o boato de que a liberação não demora a sair e já tem até local certo para aportar. O complexo Miami World Center que abriga, entre outros, o enorme prédio do jornal “The Miami Herald” já atraiu a atenção de um grande investidor da Malasia e Steve Wynn (dono de complexos hoteleiros como Bellagio, Wynn e The Mirage em Las Vegas) também estaria nessa.

O noticiário tem dois anos para liberar o prédio e seria a partir desta data que o Downtown Miami resort se instalaria por lá, com 5 hotéis, 50 restaurantes e um investimento de 4 bilhões de dólares.

A briga é grande já que Las Vegas tem todo o interesse que a nova lei não seja aprovada.

Cassino em Downtown Miami

Intimité et Fétiche

11/01/2012 - 15:22 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

Que as angels de Victoria’s Secret não nos ouçam, mas lingerie boa, ma chérie, é feita em Paris. Natural, afinal de contas foram eles, os franceses, que inventaram a ideia de transformar em objeto de desejo o que antes servia apenas para cobrir as partes íntimas… fetiche para quem veste e, claro, para quem tira desde os tempos de Marie Antoinette (Versailles era uma loucura! A quantidade de espartilhos e anquinhas que apareciam no dia seguinte às festas seria capaz de munir os revolucionários!).

A incrível Lou Doillon, filha de Jane Birkin, com uma das criações da Sabbia Rosa. She rocks!

Bem, falemos das lingeries de hoje, as mais lindas e delicadas do pedaço, criadas pela petite boutique Sabbia Rosa, no coração de Saint-Germain. Filmy, silky & super sexy, sucesso entre as mais discretas e desejáveis mulheres inflamáveis do circuito – models e garotas do rock amam loucamente! Nas araras, soutien, robe de chambre, culotte, caleçon e combinaison inflamáveis, irresistíveis. Indispensáveis na hora agá e infalíveis a qualquer momento do dia. Afinal, tem hora certa para incendiar a vida entre quatro paredes?

Vai lá: 71-73 rue des Saint-Peres (6e); fone + 33 (1) 45 48 88 37

La Bohême

21/12/2011 - 11:02 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

Dress code: homens só de gravata branca e para mulheres, luvas longas!

Paris, mais do que nunca, olha para trás e lembra com saudade (e aquela leve melancolia) de como sua rotina tilintava todas as noites. Festas, jantares e grandes habitués circulando pelos bares, cabarés e restaurantes da cidade… touche magique! Outro mundo, outra época, quando a única crise que pairava sobre as mesas era existencial.

Staff exótique no começo da década de 20

Pois bem, os bons tempos de outrora são destaque agora no (a palavra cabe, nesse caso) luxuosíssimo livro sobre o Maxim’s que a Assouline acaba de soltar no mercado. O lendário bistrô, fundado em 1893 e que atravessou o século 20 quase que por inteiro sem perder a aura super glam, merecia um documento a altura de sua história.

Carta deixada por Jean Cocteau, circa 1928

Pelos seus salões de fabuloso art nouveau já passaram o duque e a duquesa de Windsor, Ari Onassis e Marlene Dietrich + divas do cinema, damas do society e, claro, o grand monde árabe – aliás, por ocasião das comemorações pelos 2500 anos de Persepolis, antiga capital da Pérsia, Reza Pahlavi e Farah Diba encomendaram os serviços a la carte do Maxim’s para a festa nababesca que se deu no deserto, em 1971. O deserto tremeu… e a era do xá, bem, você sabe.

Roman Polanski e Barbra Streisand, circa 1983

Brooke Shields e o mestre dos cosméticos Maxim Factor

Pois está tudo no delicioso “Maxim’s, Mirror of Parisian Life Book”, de Jeann-Pascal Hesse. Os personagens, as histórias, fatos e fotos de finíssima estampa da casa comandada por Pierre Cardin desde 1981. Passé composé passado a limpo, para revisitarmos sempre que der saudade de um tempo que a gente não viveu.

Espírito Natalino

13/12/2011 - 10:00 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

Espírito Natalino

OK, as luzes de Natal em Nova York são imbatíveis, as lojas da cidade vendem tudo que adultos e crianças sempre pediram ao Papai Noel – e o bom velhinho da Fao Schwarz faz qualquer um questionar, por um átimo de segundo, se ele existe ou não. Mas o espírito natalino vai além, para bem longe de Manhattan, onde as tradições da festa maior do cristianismo atravessaram os séculos sem sofrer arranhões de modernidade.

No coração da velha Europa, a esta altura, praças se transformam em enormes mercados de Natal onde são vendidos e servidos tudo como na Idade Média. Sim, bebidas e comidas, brinquedos e diversão à moda medieval, objetos e delícias feitos à mão desde os tempos em que produtos orgânicos e tailor made faziam parte da cesta básica! A seguir, cinco destinos com os mais incríveis Christmas Markets do mundo. Ho, ho, ho…

Colônia

Onde: Colônia, Alemanha

O que ver: a Kölner Dom e a praça onde fica a catedral, palco do mais antigo mercado de Natal do mundo. Lindo de morrer.

O que comprar: as räuchermännchen (bonequinhos feitos de madeira, lindos para enfeitar sua mesa de Natal) + quebra-nozes e antiguidades.

Para beber e comer: maçãs assadas, amêndoas torradas e glühwein, infusão a base de canela.

Para as crianças: no Alter Markt, teatro de marionetes e pistas de patinação no gelo.

Viena

Onde: Viena, Áustria

O que ver: concerto de músicas natalinas e clássicas no Schönbrunn Palace, antigo palácio do Império Austro-Húngaro.

O que comprar: cristais, joias e velas. Tudo handmade.

Para beber e comer: apfel strudel, avelãs torradas, bratwurst (aquela salsicha que a gente só se permite comer in loco) e lebkuchen, sensacional gingerbread. Para beber, claro, punsch.

Para as crianças: workshop de como fazer brinquedos natalinos medievais e passeios de pônei (é Natal, come on..).

Bruges

Onde: Bruges, Bélgica

O que ver: imperdível o Festival de Esculturas de Gelo e Neve

O que comprar: chocolates, chocolates e chocolates!

Para beber e comer: ostras e cerveja, afinal…

Para as crianças: rink de patinação e lojinhas onde são vendidos brinquedos super vintage.

Strasbourg

Onde: Strasbourg, França

O que ver: a mega árvore de Natal da Place Kleber e as milhares de luzes da Place Broglie.

O que comprar: enfeites natalinos feitos à mão e produtos típicos da cozinha alsace.

Para beber: aos adultos, o delicioso vin chaud. E para as crianças, o jus d’orange adocicado com mel. E para comer: bredele (biscoito de manteiga com gengibre e anis) e o maenelle, brioches feitos em forma de bonequinho.

Para as crianças: puppet shows, visita à casa do Papai Noel, rink de patinação no gelo e presépio vivo.

Praga

Onde: Praga, República Tcheca

O que ver: o centro histórico a essas alturas, com neve e luzes piscando por todos os lados, fazem a gente realmente achar que está no século, sei lá, 14, 15…

O que comprar: cristais e cerâmicas + bonequinhos de madeira. It’s so naive…

Para comer: bolinhos fritos de canela embebidos em vinho e licor de mel. E para beber, o tradicionalíssimo Becherovka, o aguardente mais apreciado entre os camaradas tchecos.

Para as crianças: zoológico com todos os animais (do frio, claro) em performance total. Pense em pinguins, ursos, focas, leões marinho…