Circolare

Depois de confirmar que não vai ter o seu emblemático desfile neste final de ano, a Victoria’s Secret divulgou o primeiro ensaio com a modelo transexual brasileira Valentina Sampaio.

É a primeira vez que a marca americana contrata uma modelo transexual para suas campanhas. “É um sonho realizado e que representa muito”, disse a modelo de 22 anos. Natural de Aquiraz, Ceará, a top model brasileira posou para as lentes de Zoey Grossman em Nova York, para a linha For Love & Lemons.

A modelo brasileira Valentina Sampaio é a primeira top transgênero a posar para marca de lingerie Victoria’s Secret. A top cearense estará no novo catálogo da linha Pink, da VS, fotografado em junho por Sebastian Kim, em Nova York nos Estados Unidos.

Em 2018, Valentina participou do casting para a apresentação, mas não ficou entre as escolhidas.

“Um sonho realizado e que representa muito”, disse a modelo.

Lembra da top trans Valentina Sampaio, que comentamos aqui? A brasileira está com tudo e agora faz parte da nova campanha da colaboração entre a Balmain e L´óreal, da qual é embaixadora, ao lado de outras modelos consagradas, como Lara Stone, Soo Joo e Doutzen Kroes.

Clicada em um rooftop, em Paris, por Nico Bustos, a campanha da linha “Color Riche” apresenta 12 diferentes tonalidades de batons, representados por 12 diferentes top models.

A modelo brasileira Valentina Sampaio, do Ceará, é a primeira transgênero a ser capa da revista Vogue de Paris.  Fotografada por Mert Alas e Marcus Pigot, em Londres, Emmanuelle Alt, editora chefe da revista, comemorou a “desconstrução do preconceito. “Este mês, estamos orgulhosos de celebrar a beleza transgênero com modelos como Valentina Sampaio, que está posando para sua primeira capa da Vogue. Estamos mudando a cara da moda e desconstruindo o preconceito”.

Valentina tem 21 anos, 1,77 m, da agência Joy Model, comemorou a conquista com um post em seu Instagram, em que escreveu “Superorgulhosa e feliz. Merci! Amei!”.

A top não revela o seu nome de batismo e, em entrevista à revista Glamour, em 2015, contou um pouco sobre o processo de mudança de nome. “Com uns 10, 12 anos, passei a me chamar Valentina – nome que escutei uma vez e achei lindo! Na escola, minha aparência não mudou muito. Usávamos uniforme, meu cabelo já era comprido, eu já brincava com as meninas… Só passei a frequentar o mesmo vestiário que elas. Ah, e foi preciso conversar com os professores pra que eles sempre me chamassem de Valentina na chamada”.

Filha de um pescador e de uma professora, Valentina disse que não sofreu preconceito dos pais, que considera jovens  de “cabeças abertas”. “Meu pai é pescador, tem 42 anos, minha mãe é professora e tem menos de 40. Eles são jovens e têm cabeça aberta. Sempre respeitaram quem eu sou.”