Circolare

Foi instalado no estado de Indiana, nos Estados Unidos, o primeiro compartimento criado especialmente para acomodar bebês abandonados por seus pais. A ideia, que à principio parece absurda, criou polêmica, já que, algumas pessoas afirmam que o compartimento incentivaria ainda mais o abandono de crianças.

Batizada de “Safe Haven Baby Box”, a “caixa” possui sistema de temperatura e um alarme que envia uma chamada de emergência aos órgãos competentes assim que é detectada a presença de um bebê.

Diferente do Brasil, nos Estados Unidos é garantido por lei que, mães que abandonam os seus filhos, não são punidas, desde que isso não comprometa a saúde da criança.

A iniciativa seria uma maneira de garantir o bem estar dos bebês, já que muitas mães não querem ir a um hospital para deixar os seus pequeninos.

Lembra que o Circolare contou por aqui a história de Daniel Fleetwood, de 32 anos, fã da saga Star Wars com câncer já em estado terminal, que lançou a campanha, #forcefordaniel, para assistir “Star Wars: The Force Awakens” com antecedência já que os médicos haviam lhe dado poucos meses de vida?

Pois é, Daniel contou com o apoio dos atores do filme Mark Hamill e John Boyega, e de milhões de fãs de Star Wars, e conseguiu assistir o filme antes de falecer. Através de seu Facebook a esposa de Daniel, Ashley, confirmou que, depois de “lutar incrivelmente até o fim, Daniel agora está com “Deus e com a força”.

Segundo Ashley o rapaz morreu enquanto dormia.

Nada justifica um atentado, nada justifica o assassinato de uma pessoa por ela expressar a sua opinião, mas hoje – mais do que nunca – é preciso saber que sim, existe limite para uma piada. O jornal ‘Charlie Hebdo’, conhecido por suas charges e por ter sido alvo de um ataque que vitimou parte de seus cartunistas e diretores, voltou a se tornar notícia por – usando as palavras da maioria – “passar o limite do aceitável”.

Na capa de sua nova edição, acreditem, o jornal traz duas charges com Aylan – o menino sírio que foi encontrado sem vida em uma praia turca. A imagem, que provocou uma mudança na visão do mundo em relação aos refugiados, uma das imagens mais tristes que a redação já viu, foi usada de maneira torpe e injustificável para estampar a nova edição.

Na primeira capa, a ilustração traz a imagem do menino com um cartaz que faz alusão ao McDonald’s e a frase “Bem vindos imigrantes. Promoção: dois menus crianças pelo preço de um”.

Já na outra imagem de Aylan, a charge faz uma menção a Jesus Cristo e diz: “A prova de que a Europa é cristã. Os cristãos andam sobre a água. As crianças muçulmanas afundam”.

E se antes, logo após o atentado sofrido pelo jornal, o mundo usou as redes sociais para dar apoio ao jornal criando a hashtag #JeSuisCharlie (“Eu sou Charlie”), hoje a hastag é #JeNeSuisPasCharlie (“Eu não sou Charlie).

A charge foi criada por Laurent Riss Sourisseau, que escapou do atendado em janeiro deste ano.

Lamentável!

Imagem: Reprodução