Circolare

George e Amal Clooney disseram que irão ajudar 3 mil crianças refugiadas sírias a irem para escola neste ano no Líbano, onde a Organização das Nações Unidas (ONU) diz que 200 mil crianças não estão recebendo educação após deixarem a guerra na Síria.

“Não queremos perder uma geração inteira porque elas tiveram o azar de terem nascido no lugar errado na hora errada”, disseram o ator e sua mulher, advogada internacional de direitos humanos.

Uma doação de 3,25 milhões de dólares da Fundação Clooney para Justiça, Google e HP irá pagar por transportes, materiais escolares, computadores, conteúdos, currículos e treinamento de professores.

Nada justifica um atentado, nada justifica o assassinato de uma pessoa por ela expressar a sua opinião, mas hoje – mais do que nunca – é preciso saber que sim, existe limite para uma piada. O jornal ‘Charlie Hebdo’, conhecido por suas charges e por ter sido alvo de um ataque que vitimou parte de seus cartunistas e diretores, voltou a se tornar notícia por – usando as palavras da maioria – “passar o limite do aceitável”.

Na capa de sua nova edição, acreditem, o jornal traz duas charges com Aylan – o menino sírio que foi encontrado sem vida em uma praia turca. A imagem, que provocou uma mudança na visão do mundo em relação aos refugiados, uma das imagens mais tristes que a redação já viu, foi usada de maneira torpe e injustificável para estampar a nova edição.

Na primeira capa, a ilustração traz a imagem do menino com um cartaz que faz alusão ao McDonald’s e a frase “Bem vindos imigrantes. Promoção: dois menus crianças pelo preço de um”.

Já na outra imagem de Aylan, a charge faz uma menção a Jesus Cristo e diz: “A prova de que a Europa é cristã. Os cristãos andam sobre a água. As crianças muçulmanas afundam”.

E se antes, logo após o atentado sofrido pelo jornal, o mundo usou as redes sociais para dar apoio ao jornal criando a hashtag #JeSuisCharlie (“Eu sou Charlie”), hoje a hastag é #JeNeSuisPasCharlie (“Eu não sou Charlie).

A charge foi criada por Laurent Riss Sourisseau, que escapou do atendado em janeiro deste ano.

Lamentável!

Imagem: Reprodução

Celebridades continuam usando redes sociais para mandar seus recados. Desta vez foi Madonna, que nunca deixou de expor a sua opinião sobre questões políticas, que usou o Instagram para pedir que os Estados Unidos não entrem na Síria.

Nos comentários, mais de 1500, os seguidores da diva seguem a opinião pública americana que é contra a interferência armada na região.

Imagem: Reprodução: Instagram