Circolare

Um dos maiores atores e comediantes que passaram por cinema, teatro e TV, Robin Williams, é tema do documentário “Robin Williams: Come Inside My Mind”, que estreia nesta segunda-feira (6), às 22h, no canal pago HBO.

Segundo o produtor-executivo David Steinberg, que foi empresário de Williams por quase 40 anos, a ideia era se debruçar mais sobre como o talento dele se desenvolveu do que seus últimos dias.

“Disse à HBO que queria explorar de onde veio a genialidade dele. Achei que seria interessante que as próximas gerações vissem isso. E eles concordaram. Era importante para mim focar na parte criativa da existência dele e em sua colaboração para o humor”, diz Steinberg.

Steinberg credita o talento do ator – treinado na prestigiada escola Julliard – a sua capacidade de imaginação.

“Acho que isso surgiu quando ele era criança. Seus pais viajavam muito e o deixavam sozinho com brinquedos. É por isso que ele conseguia criar todas aquelas vozes e mudar a entonação rapidamente, porque criava essas histórias entre os soldadinhos dele”, afirma Steinberg.

O documentário termina com a morte do ator, que foi encontrado enforcado dentro da própria casa, em 11 de agosto de 2014.

Os últimos dias de vida de Robin Williams foram tristes. É o que revela a nova biografia do ator, de Dave Itzkoff, que será lançada este mês e detalha os estágios finais da vida de Williams.

O consagrado ator estava lutando contra uma desordem cerebral que não foi imediatamente diagnosticada.
Em 2014, ele foi inicialmente diagnosticado com Parkinson. A realização de exames complementares apontou para a Demência com Corpos de Lewy, cujos sintomas são semelhantes aos da doença de Alzheimer. O ator tinha lapsos de memória, sofria de insónias, azia, indigestão, perda de olfato e dificuldade em urinar.

De acordo com o livro, o ator começou a chorar incontrolavelmente e esquecer suas falas. Durante as filmagens de “Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba”, ele atingiu um ponto crítico.

“Ele ficava soluçando nos meus braços no fim de cada dia. Era horrível. Horrível”, disse a maquiadora Cheri Minns ao autor da biografia, e que ainda teria pedido para que Williams revelasse seus problemas aos outros membros da produção.

Robin Williams tirou a sua própria vida a 11 e agosto de 2014.

Filmada em 2015, o último filme de Robin Williams, a comédia de ficção científica “Absolutely Anything”, finalmente será lançada nos cinemas norte-americanos, dia 12 de maio.

No longa, Williams empresta sua voz para dar vida ao cão falante que pertence a um homem com poderes especiais. Além do falecido comediante, o filme também conta com Simon Pegg e Kate Beckinsale, além de membros do Monty Python: John Cleese, Eric Idle, Terry Gilliam e Terry Jones.

Mais de um ano após a morte de Robin Williams, a viúva do ator, Susan Williams, finalmente resolveu se abrir e comentar sobre o assunto, em entrevista para a revista “People”.

Ela revelou que, conforme foi noticiado na época, não foi a depressão que matou o ator, e sim uma doença neurodegenerativa progressiva, chamada de demência de corpos de Lewy (DCL).

Segundo a publicação, a doença é a 3ª demência mais comum no mundo, atrás apenas do mal de Alzheimer e da demência vascular em número de casos, e causa alterações no estado mental da pessoa, como alucinações, dificuldade motora e picos de ansiedade. “Os sintomas aparecem como se estivessem numa máquina de pinball. Você não sabe exatamente o que está olhando”, disse.

Os sintomas começaram a afetar Robin com mais frequência no último ano antes de sua morte e, o time de médicos do ator não conseguiu diagnosticar exatamente o que havia de errado – até o momento da autópsia.

Ainda segundo a “People”, a viúva do ator espera poder usar o conhecimento que adquiriu durante este tempo para ajudar outras pessoas afetadas pela doença. “Passei o último ano inteiro tentando descobrir o que matou o Robin. Para entender contra o quê estávamos lutando, um dos médicos disse, ‘Robin tinha plena consciência de que estava enlouquecendo e não havia nada que ele pudesse fazer para conter isso’.”

Mais de um ano depois da morte de Robin Williams, os filhos e a viúva do ator chegaram a um acordo sobre a herança.

A mulher de Robin, Susan Schneider Williams, continuará a viver na casa do ator na baía de São Francisco e receberá ajuda financeira para manter a residência até a sua morte. Ela poderá ficar com um relógio utilizado pelo ator com frequência e alguns itens comprados em conjunto durante o matrimônio.

Já Zachary, Zelda e Cody ficarão com todos os outros bens e o dinheiro deixados por ele, algo em torno de 50 milhões de dólares.

A família de Robin Williams se reuniu nessa segunda-feira (30), para discutir a divisão da herança e o testamento do ator, que morreu em 2014. O documento deixado por ele porém, tinha um ítem incomum: Williams restringiu o uso de sua imagem por até 25 após sua morte.

O que isso significa? que não haverá campanhas publicitárias ou recriações virtuais, como hologramas, que usem imagens do ator até 2039. Assim, Williams não poderá ser digitalmente inserido em nenhum filme ou propaganda.

Além disso, os direitos de seu nome, assinatura, fotografias e imagens foram passados para a “Windfall Foundation”, organização de caridade fundada por representantes legais de Williams.

O documento deve se tornar um modelo para outras celebridades.

Robin Williams será velado em um funeral privado em São Francisco, na Califórnia. A cerimônia será fechada para familiares na região que Williams considerava seu lar, em Bay Area.

A viúva do ator, Susan Schneider, que estaria planejando o velório discreto, sem a presença de fãs e fotógrafos.

Robin William pegou todos de surpresa ao partir inesperadamente e tão cedo, nessa segunda-feira (11), como contamos aqui.

Os fãs do ator poderão vê-lo em quatro filmes prontos que ainda não foram lançados no cinema. O primeiro a chegar ao Brasil, janeiro de 2015, será “Uma Noite no Museu 3“, em que vive o personagem Teddy Roosevelt.

Depois, ainda sem data para estrear no Brasil, a comédia “Merry Friggin’ Christmas“.  O drama “Boulevard” ainda não tem data para chegar aos cinemas e por último Robin Williams emprestou sua voz para o personagem Dennis the Dog, no longa de live-action “Absolutely Anything“, em que atores reais vão atuar com animações.

Robin Williams lutou contra o vício em álcool e cocaína por anos e conseguiu ficar limpo por 20 anos, até ter uma racaída em 2006, quando foi internado novamente.

Pelo jeito o ator “tropeçou” outra vez. De acordo com o site TMZ, Robin está internado em uma clínica de reabilitação no estado do Minnesota, nos Estados Unidos.

Representantes teriam dito ao site que o ator não retomou o vício, mas sim que a internação faz parte do processo.

“The Crazy Ones” é o nome da série que trás Robin Williams de volta às telinhas. Após 31 anos afastado, o ator declarou que aceitou o trabalho para ganhar dinheiro e ter um salário fixo.

Em entrevista para a revista Parade, Robin contou que os seus dois divórcios o deixaram “mal das pernas” – financeiramente falando. “A ideia de ter um emprego fixo é muito tentadora. Tenho contas a pagar. Meu estilo de vida diminuiu, de certa maneira. Estou vendendo meu rancho em Napa. Não posso mais sustentá-lo. É divertido. Estou adorando fazer isso com a Sarah Jessica Parker – sua colega de elenco. Ela é uma mulher muito doce”, disse o ator.

Imagem: Reprodução