Depois do foguetório, a cadela ficou deitada, quieta e parecia calma. Na manhã de terça-feira (1º) ela estava morta.
“Escrevi sem pensar o que eu queria dizer para ela. A Mila não era um cão, era minha filha”, disse Chris ao jornal Estado de S.Paulo. A tutora afirma que, apesar de ter ficado bem assustada com o som dos rojões, a pitbull deitou ofegante após ser acalmada. Porém, ao acordarem, os donos a encontraram morta. Eles acreditam que a cachorra, que não tinha problemas de saúde, teve um infarto.
“A Mila ficou em estado de pânico, foi muito triste ver aquela situação. Colocamos músicas, cantamos e demos carinho até que ela se deitou e, aparentemente, estava mais calma. Mas, depois de um cochilo, fomos vê-la e ela já estava sem vida”, contou Chris.
“Ela foi resgatada muito sofrida, não confiava em ninguém. Com o tempo, conseguimos adaptá-la à família, porque ela era um amor. Encontrá-la daquele jeito foi uma das piores coisas da minha vida. A morte da Mila é tola, estúpida. Ela estava bem e foi arrancada de mim, ela iria viver mais alguns anos. Poderia ter sido evitado, é possível fazer um espetáculo apenas com luzes”.