Circolare

Mais uma vez o mundo viu através de uma partida de futebol um jogador ser vítima do preconceito. Desta vez foi o brasileiro Daniel Alves que sofreu o insulto em uma partida de futebol entre o seu time, o Barcelona, e o Vila Real.

Enquanto o jogo prosseguia normalmente uma banana foi arremessada no atleta, mas a atitude de Daniel foi diferente dos demais. O jogador simplesmente se abaixou, pegou a fruta, descascou e comeu. No final ainda disse que a banana havia lhe dado energia para fazer os cruzamentos que acabaram em gol.

Assim como em outras ocasiões, as redes sociais foram invadidas por milhares de mensagens de apoio ao jogador e de repúdio ao acontecido. Imagens usando a hashtag #somostodosmacacos se espalharam pela rede e até a noite deste domingo já contava com mais de 12 mil fotos postadas.

O tipo de situação que nos faz ter a tão famosa “vergonha alheia”. Porque no final “somos todos macacos”!

Qual é a resposta correta? Como uma empresa deve se portar diante da intolerância de alguns de seus consumidores? Depois de ser duramente “criticada” por mostrar em seu comercial famílias compostas por dois pais, por casais de diferentes etnias, a empresa americana Honey Maid resolveu dar uma resposta para quem enviou comentários grosseiros através das redes sociais.

O real sentido da frase: respondendo à altura! Vale muito apertar o play.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, denunciou o jornalista Ricardo Noblat por racismo.

Barbosa diz que Noblat atacou sua honra e praticou crime de racismo em texto publicado em seu blog e no jornal O Globo, em agosto, dias após uma discussão entre Barbosa e seu vice, Ricardo Lewandowski.

No texto, o jornalista faz menção ao fato de o presidente do STF ser negro e afirma que Barbosa não teria sido escolhido só por seus conhecimentos. O jornalista diz que “para entender melhor Joaquim” é necessário acrescentar “a sua cor”.

O Ministério Público Federal requer que Noblat seja condenado por crimes contra a honra do ministro e pelo delito racial. Somadas, as penas podem chegar a 10 anos e 4 meses de prisão.

O meio-campista Tinga, do Cruzeiro, foi vítima de racismo da torcida do Real Garcilaso na quarta-feira, no Peru. Os torcedores (se é que podemos chama-los assim) imitavam macacos cada vez que o jogador tocava na bola. O ato mexeu com Tinga, que perdeu a concentração durante o jogo.

Visivelmente chateado após a partida, o brasileiro disse que trocaria todos os títulos conquistados na carreira por um mundo sem preconceito e igual para todas as raças e classes.

Nesta sexta-feira (14),  O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, enviou um telegrama ao jogador: “Caro Tinga, receba minha total solidariedade pelos odiosos atos de racismo de que foi vítima em partida disputada no Peru no último dia 12 de fevereiro. Abraço, ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal”.

Na quinta-feira (13), a presidente Dilma Rousseff, por meio de sua conta no Twitter, chamou de lamentável o episódio que envolveu o atleta.

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, também divulgou nota repudiando o acontecimento:
“Não só como presidente da CBF, mas, sobretudo como amante do futebol, tenho o dever de repudiar essa prática absurda de racismo que continua acontecendo nos estádios. O futebol é símbolo de congraçamento, de alegria e não de demonstrações de preconceito e intolerância”, disse.

Por aqui também deixamos o nosso repúdio aos atos de racismo.

Muitos americanos não gostaram da vencedora do concurso “Miss Estados Unidos” que foi transmitido ao vivo na noite desse sábado, (14) em Atlantic City. Mesmo tendo nascido na cidade de Fayetteville, no estado de Nova York, a vencedora Nina Davuluri é de origem indiana e recebeu milhões de comentários racistas via Twitter minutos após receber a coroa.

Tais comentários mostraram a falta de cultura e informação dos americanos, muitos deles não sabendo diferenciar as origens de diferentes povos ou etnias, confundindo indianos, árabes e mulçumanos. Nina, que não é mulçumana e nem mesmo árabe, ainda não se pronunciou com os comentários racistas e xenófobos que recebeu do povo da america.

Imagem: Reprodução

Uma sentença emitida há uma semana gerou uma série de protestos e indignação nos Estados Unidos.

No ano passado, Trayvon Martin, um jovem negro de 17 anos, foi morto pelo vigia George Zimmerman na cidade de Sanford, na Flórida. O rapaz voltava de uma loja de conveniência quando foi seguido e abordado por Zimmerman. Os dois travaram uma briga e o vigia atirou em Trayvon.

O júri, formado por seis mulheres, decidiu de forma unânime que Zimmerman era inocente e que agiu em legítima defesa e o caso reascendeu o debate sobre a desigualdade racial nos Estados Unidos.

Apesar de Barack Obama afirmar que a decisão do júri não deve ser questionada, o presidente adotou um tom pessoal ao falar sobre a morte do jovem. Obama disse que Trayvon poderia ter sido seu filho, e ele mesmo há 35 anos: “Quando Trayvon Martin foi abatido, eu disse que podia ter sido meu filho. Outra forma de dizer isso é que, há 35 anos, eu poderia ter sido Trayvon Martin”.

Milhares de americanos foram às ruas de várias cidades dos Estados Unidos nesse sábado (20), em homenagem ao adolescente.

Imagem: Reprodução

A ideia da revista Numéro de fazer um editorial inspirado na Africa “The African Queen”, deu o que falar.

O motivo? Críticas à revista, defendendo a presença de mais modelos negras no mundo da moda. É que Hondria Hardin, loira de olhos azuis, teve a sua pele pintada de negra para o editorial, clicado por Sebastian Kim.

De acordo com os críticos, a agência de modelos Ford, que representa Hondria, poderia ter escolhido uma modelo negra para o ensaio.