Circolare

O cantor will.i.am, integrante do grupo Black Eyed Peas, acusou uma comissária de bordo da companhia aérea australiana Qantas de ser racista e rude com ele em um voo.

“É assim que você é recebido quando pousa de Brisbane para Sydney, voando pela Qantas, com uma comissária de bordo racista chamada Lorraine Marshall. Ela enviou a polícia atrás de mim porque eu não pude ouvi-la enquanto estava usando fones de ouvido com cancelamento de ruído”, descreveu ele ao publicar a foto de um policial.

Antes, will.i.am havia tuitado que ele e seu grupo haviam experimentado o pior serviço devido a uma “comissária de bordo excessivamente agressiva”. “Não quero acreditar que ela é racista, mas ela claramente dirigiu todas as suas frustrações apenas às pessoas de cor”, afirmou.

O cantor disse que outros passageiros testemunharam que a funcionária estava “fora de controle” e que a polícia o deixou ir embora depois. Na rede social, pessoas que disseram estar no mesmo voo concordaram com ele.

O ator da rede Globo, André Luiz Miranda, que atua na novela “Malhação”, fez um relato no Instagram de um episódio de racismo que sua filha, Beatriz, de apenas dois anos, sofreu enquanto brincavam na área de lazer do prédio onde moram no Rio de Janeiro.

Segundo Miranda, uma outra criança se recusou a brincar com sua filha por ela ser negra.

“Depois de muito tempo consegui chegar cedo do trabalho e resolvi descer e brincar com a minha filha (dois anos) no parquinho do prédio. Nós divertimos muito, ficamos horas brincando, até que em um momento ela me abandonou porque enxergou uma amiga, [de] mais ou menos quatro anos acompanhada do irmão (14). Logo notei uma coisa diferente no comportamento dessa criança. Sempre fugindo da minha filha, sem emitir um som sequer e minha filha querendo muito a atenção dessa amiga. O irmão dessa menina foi jogar bola no campo ao lado e então éramos só nós três nesse parquinho. Minha filha o tempo todo querendo brincar e sempre rejeitada. Um dado momento uma terceira criança apareceu e logo o comportamento da menina mudou. Abriu um sorrisão, correu pra abraçar, chamou pra brincar e minha filha ali isolada”, disse André.

“Vendo a tristeza da minha filha, me abaixei e perguntei porque ela não queria brincar com a minha filha, eis que a criança de QUATRO ANOS respondeu: ‘Pessoas do cabelo assim e com essa cor eu não gosto. Eu só brinco com pessoas brancas’. Perguntei se era da cabeça dela ou se alguém já falou isso pra ela e ela me respondeu que era da cabeça dela. Nessa hora a minha perna ficou bamba, um aperto no coração e uma vontade de chorar ouvindo essas palavras saírem da boca de uma criança de quatro anos”.

“O RACISMO é estrutural e reproduzido pelas crianças de forma assustadora. Mesmo não tendo consciência do conceito de raça, essa criança aprendeu alguns aspectos que estão na nossa sociedade. O cabelo, a cor da pele, são características determinantes da diferença racial e isso motiva essas ações. Mas eu não posso fraquejar, isso me deixou mais forte pra poder lutar pelos MEUS, lutar por ELA”, finalizou.

A atriz Charlize Theron disse que cogita abandonar os Estados Unidos por medo de seus filhos adotivos serem vítimas de racismo. Em entrevista publicada na revista Elle norte americana, Charlize revelou que sua criação na África do Sul, durante o apartheid, fez com que ela ficasse ainda mais ativa em relação a lutas por igualdade e direitos humanos.

“O racismo está muito mais vivo e ativo do que as pessoas pensam. Não podemos negar mais, precisamos falar sobre isso. Há lugares desse país que eu não aceitaria trabalhar, eu não viajaria com os meus filhos para algumas partes dos Estados Unidos e isso é muito problemático. Muitas vezes eu olho para as minhas crianças e penso que caso continue assim eu talvez precise sair daqui, a última coisa que quero é que os meus filhos se sintam inseguros”, disse.

Sobre ser mãe solteira, ela revelou: “Na primeira vez em que fui mãe [em 2012, de um garoto adotado], achei que tinha que fazer tudo sozinha, tentei ser a supermãe, mas isso não é realista”, diz ainda a atriz sul-africana. “Na segunda vez [em 2015, de uma garota também adotada], percebi que eu e minhas crianças ficávamos mais felizes quando eu pedia ajuda e fazia as coisas direito. É simples assim”.

A H&M anunciou a retirada de uma foto publicitária que lhe rendeu acusações de racismo nas redes sociais.

A foto mostrava um menino negro com um casaco de moletom escrito: “Coolest monkey in the jungle” (O macaco mais legal da selva).

“A imagem foi eliminada de todos os canais da H&M”, disse uma porta-voz da marca. “Pedimos desculpas aos que puderam se sentir ofendidos”, acrescentou o grupo.

A marca também publicou um pedido de desculpas no Twitter.

A maldade de certas pessoas, ou a vontade de aparecer, chega a níveis que desacreditamos.

Uma brasileira, que mora no Canadá (não vamos falar o nome para não dar “ibope” e “fama” para ela), voltou a atacar nas redes sociais e a vítima desta vez foi a pequena Titi, filha de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso (ela já ofendeu Rafa Justus, filha de Ticiane Pinheiro e Roberto Justus). Em um vídeo ela chama a criança de “Macaca horrível! Cabelo de pico de palha”.

“Eu queria entender por que os falsos, os puxa-saco que me criticam pela minha aparência, por eu não ter olhos azuis, cabelo liso e nariz bonito e fino, como a sociedade impõe esse tipo de beleza, mas ficam lá no Instagram do Bruno Gagliasso, elogiando aquela macaca. A menina é preta, tem o cabelo horrível de pico de palha, tem o nariz de preto horrível e o povo fala que a menina é linda. E aí essas mesmas pessoas vêm no meu Instagram me criticar por minha aparência, então estão puxando saco por que é adotada por famosos? Filha não é. Como duas pessoas brancas dos olhos claros vão ter uma filha preta de nariz de pico, nariz de negro? Povo ridículo hein?”, diz.

Na manhã desta segunda-feira (27), Bruno Gagliasso chegou na Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio, para prestar queixa.

Tensão nos bastidores da área de jornalismo da Globo na noite dessa quarta-feira (8).

Vazou na internet um vídeo do William Waack, apresentador do “Jornal da Globo”, onde ele afirma que o barulho de uma buzina é “coisa de preto”. O jornalista estava cobrindo as eleições americanas, há um ano, em Washington quando, antes de entrar no ar, resmunga irritado: “Tá buzinando por quê, seu merda do cacete? Não vou nem falar porque eu sei quem é.” Na sequência, Waack olha para o convidado e diz, em tom baixo: “É preto. É coisa de preto.”

A emissora afastou o jornalista do comando do telejornal e colocou Renata Lo Prete como substituta, além de divulgar um comunicado oficial.

“Globo é visceralmente contra o racismo em todas as suas formas e manifestações. Nenhuma circunstância pode servir de atenuante. Diante disso, a Globo está afastando o apresentador William Waack de suas funções em decorrência do vídeo que passou hoje a circular na internet, até que a situação esteja esclarecida”.

Nele, minutos antes de ir ao vivo durante a cobertura das eleições americanas do ano passado, alguém na rua dispara a buzina e, Waack, contrariado, faz comentários, ao que tudo indica, de cunho racista. Waack afirma não se lembrar do que disse, já que o áudio não tem clareza, mas pede sinceras desculpas àqueles que se sentiram ultrajados pela situação.

William Waack é um dos mais respeitados profissionais brasileiros, com um extenso currículo de serviços ao jornalismo. A Globo, a partir de amanhã, iniciará conversas com ele para decidir como se desenrolarão os próximos passos.

No meio de toda essa confusão sobre o comercial da Dove, que foi acusado de racismo, como contamos aqui, a modelo em questão, que participa do anúncio, veio a público manifestar a sua opinião (uma das mais importantes, diga-se de passagem), sobre toda essa histeria.

Em um artigo publicado pelo jornal britânico “The Guardian”, Lola Ogunyemi afirmou não ser uma “vítima silenciosa”, argumentando que parte do público provavelmente não compreendeu a mensagem pretendida pelos publicitários.

“Se eu percebesse a menor inclinação de que seria retratada como inferior, ou como o ‘antes’ numa imagem de ‘antes e depois’, eu seria a primeira a dizer um enfático ‘não’”, escreveu a modelo. “Isso é algo que vai contra tudo o que defendo”.

“Todas as mulheres na filmagem compreenderam o conceito e o objetivo — usar as nossas diferenças para destacar o fato de que todas as peles merecem cuidado”, defendeu Lola. “Eu posso ver como os instantâneos que estão circulando na internet foram mal interpretados, considerando o fato de que a Dove já se envolveu em polêmica no passado pelo mesmo problema. (…) Enquanto eu concordo com a reposta da Dove de se desculpar por qualquer ofensa causada, ela também deveria ter defendido sua visão criativa e sua escolha de me incluir, uma mulher de pele negra, como face da sua campanha. Eu não sou apenas uma vítima silenciosa de uma campanha de beleza equivocada. Eu sou forte, eu sou linda, e não serei apagada”.

Mais uma polêmica envolvendo Hollywood! A Atriz Chloe Bennet, uma das protagonista da série da Marvel “Agents of S.H.I.E.L.D”, revelou que tirou o sobrenome chinês de seu nome por um único motivo, Hollywwod é racista. O comentário sobre o assunto foi feito no Instagram da bela, que respondeu ao questionamento de um fã que perguntava o motivo que a levou mudar seu sobrenome.

Chloe disse que seu sangue é tão chinês quanto americano, que viveu durante muito tempo na China, que fala mandarim, e que mudou seu sobrenome por que Hollywood é racista e não a escalaria para certos tipos de papéis, por que o sobrenome os deixariam desconfortáveis.

Só por curiosidade, o sobrenome verdadeiro de Chloe é Wang. As informações são da revista US Magazine.

Humilhação! Foi isso que a babá Noelia Vicente dos Santos, de 48 anos, conta que passou ao sair da loja de brinquedos PBKids do shopping Eldorado.

Segundo o relato de Nonô, que já trabalhou para Rita Lee e Fernanda Young, ela entrou na loja buscando por um brinquedo para a filha de uma amiga e pegou um boneco, uma joaninha, circulou com ele por alguns minutos pela loja mas, devolveu o ítem na prateleira após achar o valor caro: 40 reais. “Senti que tinha algo estranho naquele olhar (do segurança da loja), coisa que as pessoas negras sempre passam”, disse em entrevista ao jornal “Folha de São Paulo. Ela afirmou que chegou a tirar o cartão de crédito da bolsa para mostrar que poderia pagar e ficou com ele na mão.

Ao sair da loja, o mesmo segurança foi atrás dela e perguntou onde ela havia deixado o brinquedo, pois não o achavam. A babá loja, muito nervosa chorou e jogou tudo o que tinha dentro de sua bolsa no chão e gritou que não era ladra.

Em seguida ela mostrou onde tinha deixado o brinquedo  “O segurança pediu desculpas e escondeu o crachá. Logo veio a gerente e também me pediu desculpas, mas disse que não tinha nada mais o que fazer”.

A PBKids disse que está apurando o caso, que considera a situação inusitada e que descarta a chance de ter sido racismo.