Circolare

O escritor Paulo Coelho usou seu Twitter neste domingo (13) para pedir boicote às exportações do Brasil. “Boicote exportações brasileiras ou o Taleban cristão controlará o país”, disse ele.

O escritor brasileiro, que mora em Genebra, na Suíça apagou a publicação.

A polêmica envolvendo Paulo Coelho vem na esteira de uma campanha internacional contra Bolsonaro devido ao desmatamento e queimadas na Amazônia.

“Perdão, perdão mil vezes”: o escritor brasileiro Paulo Coelho pediu desculpas após declarações polêmicas a respeito da França do presidente Jair Bolsonaro, em meio à crise pelos incêndios na Amazônia.

“Esse vídeo é um pedido de desculpas pela crise de histerismo provocada por Bolsonaro em relação à França, ao presidente da França e a maneira como ele e o ministro estão reagindo às queimadas na Amazônia. O presidente e o ministro só utilizam argumentos de insulto, negação e dizer ‘não importa o quê’ (…) É um momento tenebroso para o Brasil que vai passar, assim como a noite também passa (…) Agora, não podemos fazer nada. Não podemos nem mesmo fazer uma denúncia, porque as pessoas têm medo do que pode voltar para elas como resposta a manifestação. Mas fiz questão de estar aqui para dizer isso a vocês. Peço mil perdões pelo o que está acontecendo”, afirmou em francês Paulo Coelho em um vídeo publicado no Twitter.

Ao fim do encontro do G7, grupo das sete maiores economias do mundo, o presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que Jair Bolsonaro envergonhou seus conterrâneos ao ofender a primeira-dama francesa, Brigitte Macron: “(Espero que) os brasileiros tenham logo um presidente que se comporte à altura”, disse Macron.

O líder francês fazia referência a um comentário de Bolsonaro no Facebook em um post que sugere que o líder francês “persegue” o colega brasileiro por “inveja”, com fotos comparando as primeira-damas brasileira, Michelle Bolsonaro, e francesa. “Não humilha cara. Kkkkkkk”, escreveu Bolsonaro.

O escritor Paulo Coelho vai publicar um artigo no jornal americano The Washington Post onde narra em detalhes as torturas que sofreu nos porões da ditadura militar, em maio de 1974. O texto seria uma resposta à comemoração que o presidente Jair Bolsonaro pretende fazer para celebrar o golpe de março de 1964.

O escritor ainda postou em seu perfil no Twitter: “Fui preso tres vezes, em uma delas torturado. Família desesperada. Motivo da prisão: “compositor” #ditaduranuncamais

A adaptação para os cinemas do romance campeão de vendas “O Alquimista”, de Paulo Coelho, acaba de ser comprada. A PalmStar Media obteve os direitos da The Weinstein Company, estúdio que os detinha até então, e pagou 5 milhões de dólares pela transação.

O ator Laurence Fishburne segue cotado para assumir a direção do filme, que deve começar a ser rodado na metade de 2017, com previsão de estreia para 2018.

Paulo Coelho irá abrir seu próprio museu em Genebra, na Suíça, onde mora há nove anos.

No acervo do escritor, que contará com cerca de 80 mil itens, terá a sua primeira máquina de escrever, ganha quando tinha 15 anos de idade, lembranças de viagens pelo mundo, presentes que ganhou de figuras importantes, como o que recebeu de Vladimir Putin, a primeira mesa usada para escrever suas obras, além de traduções em todas as línguas de seus livros, cadernos de anotações e centenas de documentos de comentários.

Alguns itens que farão parte do Museu do brasileiro poderá ser visto no Salão do Livro de Genebra, no final de abril. Um stand exclusivo para ele foi criado para a exibição.

Imagine 176 páginas de um livro publicadas em apenas duas páginas de um jornal. Impossível?

Não e essa foi a ideia da agência Loducca que publicou em uma página dupla do jornal Metro “O Alquimista”, do escritor Paulo Coelho.

A mensagem da campanha com a assinatura de Coelho dizia: “O Alquimista, 7 anos entre os best sellers do New York Times. Obrigado aos 70 milhões que leram o livro. Se você não é um deles, leia este anúncio”.

Para ler o livro, bastava comprar o jornal e ter em mãos um bom óculos.

Ontem aconteceu a abertura do 6o Paulínia Film Festival, na cidade de Paulínia, com a apresentação do filme “Não Pare Na Pista”, sobre a vida de Paulo Coelho.

E a homenagem prestada ao Brasil na Feira do Livro de Frankfurt, continua dando o que falar, e mais uma vez o assunto nada tem a ver com literatura.

Depois de Paulo Coelho recusar o convite para participar da feira, como o Circolare já havia contado por aqui,  o escritor Luiz Ruffato fez um discurso de abertura tão inflamado que acabou virando notícia mundial.

No longo texto, que você pode conferir aqui, Ruffato falou sobre  população carcerária, homofobia e até sobre o nosso passado escravagista. Desaprovação de uma parte, incluindo os autores Nélida Piñon, e Ziraldo – que chegou a mandar Ruffato “calar a boca” e gritar que se o autor estava tão insatisfeito deveria se mudar do Brasil-, e aplausos de outros muitos que estava por lá.

Opiniões divididas!

De um lado, muita gente achou correto o autor usar a honra concedida para dar a sua opinião sobre o país que lhe transformou em escritor de sucesso, já do outro, pessoas indignadas com o discurso e com o momento, tido por muitos como inoportuno.

A única certeza que temos por aqui é que o Ministério da Cultura deve estar um pouco “chateado” com os dizeres. Ah! O quanto custou a participação do Brasil no evento? R$ 18,9 milhões.

Imagem: Reprodução

Presença confirmada e aguardadíssima na Feira do Livro de Frankfurt, Paulo Coelho cancelou a sua participação no evento.

Os motivos ele não fez questão nenhuma de esconder e falou em alto e bom som em uma entrevista ao jornal alemão “Welt”. Um deles, é a comitiva de 70 escritores brasileiros convidados pelo Ministério da Cultura para representar o Brasil na feira: “Duvido que sejam todos escritores. Dos 70 convidados, só conheço 20, dos outros 50 nunca ouvi falar. Presumivelmente, são amigos de amigos de amigos. Nepotismo”.

E tem mais. O governo também não foi poupado e virou alvo de críticas”“Para mim, o atual governo brasileiro é um desastre. Por onde passo, as pessoas sempre me perguntam o que há de errado com o meu país’.

Para comemorar seu centenário a conceituada marca italiana de canetas, Montegrappa, lançou uma edição especial feita em ouro, prata, madrepérola e fibra de carbono.

O modelo chamado The Alchemist foi escolhido em homenagem ao escritor Paulo Coelho e inspirado no seu livro mais vendido: O Alquimista.

Esta não é a primeira vez que a label homenageia um brasileiro. Ayrton Senna foi o primeiro: “Uma das nossas mais bem-sucedidas edições limitadas foi dedicada ao campeão de F1, com a renda das vendas revertida para a Fundação do corredor” afirma Giuseppe Aquila, CEO da Montegrappa.

A caneta chegará ao Brasil ainda no primeiro semestre deste ano e será distribuída exclusivamente através da LPI do Brasil.

Imagem: Reprodução