Tão logo descobrimos estar grávidas, uma série de “conselhos” nos são despejados os quais podem criar expectativas irreais além de uma série de dúvidas que acabam permeando todo período gestacional.
Como se não bastasse a enxurrada de hormônios aos quais somos submetidas, que já nos tornam um poço de emoções e que também provocam imensas alterações físicas, ainda ficamos preocupadas com todo esse falatório que uma amiga, tia ou avó sempre têm para dar.
Pois bem. Hora de acabar com certas crendices e aproveitar uma gravidez mais tranquila!
1. O FORMATO DA BARRIGA DETERMINA O SEXO DO BEBÊ.
Falso. Isso não tem fundamento científico algum. Segundo especialistas, o formato da barriga da mãe (arredondada ou pontuda) é determinado pelo tipo de corpo da mãe, e não do sexo do bebê.
2. OS BEBÊS QUE NASCEM AOS 8 MESES TÊM MAIS RISCOS QUE OS NASCIDOS DE 7 MESES.
Falso. Esta questão, muitas vezes atribuída a um suposto desenvolvimento pulmonar, também não procede. Quanto mais tempo o bebê ficar na barriga da mãe, melhor será para seu amadurecimento, de modo que poderá ter menos problemas ao nascer.
3. GRÁVIDA TEM QUE DORMIR DO LADO ESQUERDO.
Meia Verdade. As gestantes podem dormir como se sentirem mais confortáveis, mas é aconselhável que, principalmente no final da gravidez, durmam deste lado para evitar a compressão da veia cava, o que pode causar queda de pressão e falta de ar na futura mãe.
4. GRÁVIDA NÃO PODE FAZER SEXO.
Depende. Toda grávida pode fazer sexo e aproveitar o aumento da libido causado pela “revolução hormonal”, com exceção daquelas que apresentam sangramento vaginal ou placenta de inserção baixa. Nestes casos, o sexo pode estimular mais sangramento e contração do útero, contribuindo, assim, com o parto prematuro.
5. GRÁVIDA PODE COMER POR DOIS.
Falso. Essas é uma das mentiras mais tristes da gravidez! Se levada à sério, a gestante pode ganhar muito peso e, desta forma, correr risco de parto prematuro, óbito da criança, diabetes gestacional, dificuldades no trabalho de parto, hipertensão e distúrbio da tireóide, além de diversos danos ao bebê. O ideal é consultar seu médico ou nutricionista para ajudá-las na melhor distribuição e qualidade das refeições diárias.
6. TOMAR CERVEJA PRETA ESTIMULA A PRODUÇÃO DE LEITE.
Falso. Outra lamentável mentira! Não existem níveis seguros para o consumo de álcool durante a amamentação. O jeito é ficar “secando” a cerveja do marido.
7. O FETO SENTE A RELAÇÃO SEXUAL DO CASAL.
Falso. Aposto que muitas gestantes estão aliviadas! Essa preocupação não procede porque o feto fica dentro do útero da mãe e não no canal vaginal, onde acontece a relação. Além disso, há, ainda, uma membrana para proteger o bebê durante toda a gestação, então não há a menor possibilidade dele sentir qualquer incômodo!
8. GRÁVIDAS COM SEIOS MAIORES TERÃO MAIS LEITE.
Falso. A quantidade de leite não é determinada pelo tamanho dos seios, por mais “inchados” que pareçam. O que determina o volume do leite é a quantidade de ductos mamários que estão funcionando neste período e a chamada “pega” correta do bebê aos seios.
9. COMER BOLACHA DE ÁGUA E SAL ALIVIA O MAL-ESTAR E A SALIVAÇÃO.
Verdade. Alimentos leves e com pouca gordura, como bolachas de água e sal, melhoram muito o desconforto e sensação de azia da gestante.
10. A MÃE NÃO CORRE RISCO DE ENGRAVIDAR DURANTE A AMAMENTAÇÃO.
Falso. Esse risco geralmente não ocorre nos 3 primeiros meses pós-parto e só se a alimentação do bebê se der exclusivamente através do leite materno, mas ainda assim não é uma garantia.
11. A PELE DA GESTANTE MANCHA MAIS FÁCIL SE EXPOSTA AO SOL.
Verdade. E isso ocorre por conta das altas alterações hormonais. O ideal é fazer o uso frequente de protetor solar com fator de proteção alto.
12. GENGIVA DE GRÁVIDA SANGRA COM MAIS FACILIDADE.
Verdade. Isso se dá em função da maior vascularização da mulher durante a gestação, provocada pelos hormônios típicos desta fase.
Imagem: Reprodução
Fontes:
http://drauziovarella.com.br/mulher-2/mitos-da-gravidez/
http://www.einstein.br/Hospital/maternidade/sua-gravidez/Paginas/mitos-da-gravidez.aspx
http://entretenimento.band.uol.com.br/noticia/?id=100000426537