Circolare

O amistoso preparatório da Argentina para a Copa do Mundo, contra Israel, não vai mais acontecer. Marcado para este sábado, em Jerusalém, o jogo foi alvo de protestos pró-Palestina, em que os manifestantes pediam a não realização da partida.

Os atletas argentinos se reuniram com o presidente da AFA (Associação de Futebol Argentino), Claudio Tapia e mostraram que não queriam entrar em campo, principalmente por medo de confusões na partida e ao redor do estádio. A entidade maior do futebol argentino cedeu à pressão e cancelou o jogo.

“O jogo é uma celebração ao 70ª aniversário da criação do Estado de Israel . Para nós, é inaceitável realizar esta partida em Jerusalém, que é um território ocupado e é triste ver que uma equipe, que conta com o carinho e apoio de tantos cidadãos palestinos e árabes, participar de uma violação ao direito internacional”, afirmou Husni Abdel Wahed, embaixador da Palestina na Argentina, a uma rádio local.

Apesar de aparentar uma torre de “Salva Vidas”, que podemos encontrar em várias praias ao redor do mundo, a torre que estampa a nota é na verdade a suite de um hotel. Restaurada e devidamente decorada, a suite faz parte do hotel “The Brown” que fica localizado em Frishman Beach, Israel. Chamada de Tel Aviv pop-up, a suite não estará disponível para qualquer um. Apenas 15 hóspedes poderão desfrutar do local. Os escolhidos serão os vencedores de uma competição que termina amanhã.

Para conferir mais informações, clique aqui.

Depois de muita polêmica, como contamos por aqui, Caetano Veloso e Gilberto Gil tocaram nessa terça-feira (27) em Tel-Aviv para 8 mil pessoas, em sua maioria da comunidade latina e brasileira de Israel.

O movimento BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções), e Roger Waters, do Pink Floyd, tinha pedido aos dois que cancelassem sua apresentação no país, por considerar que isso representaria um apoio à ocupação, mas Gil e Caetano decidiram manter a apresentação.

Os cantores quase não interagiram com a platéia, apenas cantaram.

Ao contrário de Gilberto Gil, que afirmou que não se pronunciaria sobre o assunto, Caetano Veloso divulgou uma carta resposta a Roger Waters, músico e um dos fundadores do Pink Floid, que pediu publicamente que Caetano e Gil cancelassem o show marcado para acontecer em Tel Aviv, Israel no próximo dia 28 de julho, conforme contamos aqui.

Abaixo você confere trechos do documento.

“Quando a África do Sul estava sob o regime de apartheid, e eu soube que artistas estavam se recusando a tocar lá, concordei como que automaticamente com tal decisão.” “A complicada situação no Oriente Médio não me mostra o mesmo tipo de imagem preto-no-branco que o racismo oficial, aberto, da África do Sul me mostrava então. Eu disse a Charbel como me sentia a respeito”.

“Eu preciso lhe dizer, como disse a ele, como meu coração é fortemente contra a posição de direita arrogante do governo israelense. Eu odeio a política de ocupação, as decisões desumanas que Israel tomou naquilo que Netanyahu nos diz ser sua autodefesa. E acho que a maioria dos israelenses que se interessam por nossa música tende a reagir de forma similar à política de seu país.””Eu cantei nos Estados Unidos durante o governo Bush e isso não significava que eu aprovasse a invasão do Iraque. Escrevi e gravei uma música que se opunha à política que levou à prisão de Guantánamo — e a cantei em Nova York e Los Angeles. Eu quero aprender mais sobre o que está acontecendo em Israel agora.”

Imagem: Reprodução

Você já ouviu falar na BDS? “Boicote, desinvestimento e sanções”, uma campanha global que preconiza a prática de boicote econômico, acadêmico, cultural e político ao estado de Israel.

Mas por que essa sigla está em pauta? Por causa de um show que os músicos brasileiros Caetano Veloso e Gilberto Gil vão fazer dia 28 de julho em Tel Aviv, Israel.

Roger Waters, ex-Pink Floyd, enviou uma carta para o comitê nacional palestino da BDS, onde pede que Caetano e Gil não se apresentem.Na internet, a filial brasileira do BDS está por trás de um movimento chamado”Tropicália não combina com apartheid”, que já coletou mais e 10 mil assinaturas pelo boicote dos concertos. As assessorias de ambos informaram que o show será mantido.

Yasser Arafat foi um grande líder para seu povo palestino e fundador do movimento Fatah, Organização de Libertação da Palestina (OLP). Em 2004 Arafat faleceu aos 75 anos de causas naturais, pelo menos era o que o mundo achava até a manhã desta sexta-feira, (8). A comissão oficial da Palestina, que investiga a morte do líder, divulgou os resultados de testes feito após a exumação do corpo e constatou que Arafat morreu de envenenamento.

Foram encontradas altas concentrações de Polônio – 210 em seu corpo como também em diversos objetos pessoais do líder e em suas roupas. Isso indica que alguém próximo dele o envenenava aos poucos e por um longo período. Porém não se sabe ao certo. A Palestina certamente terá que achar um culpado pelo morte de seu líder, e provavelmente Israel está na lista.

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