Matt Damon e Ben Affleck vão adotar cláusula de inclusão em seus filmes
A tal da “Cláusula da Inclusão”, lembrada pela atriz Frances McDormand em seu histórico discurso no Oscar, está ganhando espaço. Para quem não lembra ou não assistiu, a ganhadora do Oscar de Melhor Atriz disse algo que deixou muita gente intrigada: “Eu tenho duas palavras para vocês: cláusula de inclusão (inclusion rider)”, disse na noite do dia 4 de março. Mas afinal, o que “cláusula de inclusão” significa?
O termo foi inventado em 2016 por Stacy Smith, professora-associada e pesquisadora da Universidade do Sul da Califórnia, que propôs a criação da cláusulua de inclusão. Basicamente, a cláusula é algo que um ator ou atriz pode exigir em seu contrato, e garantiria que uma certa porcentagem dos atores envolvidos num filme, e também da equipe técnica, fosse reservada para garantir a diversidade da produção.
O ator poderia, por exemplo, exigir que uma certa quantidade dos envolvidos fosse mulheres, ou de minorias étnicas, ou representantes LGBT, ou pessoas com deficiências.
Ben Affleck e Matt Damon aceitaram a proposta e vão adotar a cláusula em todos os projetos futuros da Pearl Street Films, produtura criada pelos dois amigos.
Entre os filmes futuros da Pearl Street Films estão a nova versão de”Testemunha de Acusação”, que será dirigida por Ben Affleck, e “The Batman”, filme solo do Homem-Morcego que será dirigido por Matt Reeves.