La Bohême

21/12/2011 - 11:02 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

Dress code: homens só de gravata branca e para mulheres, luvas longas!

Paris, mais do que nunca, olha para trás e lembra com saudade (e aquela leve melancolia) de como sua rotina tilintava todas as noites. Festas, jantares e grandes habitués circulando pelos bares, cabarés e restaurantes da cidade… touche magique! Outro mundo, outra época, quando a única crise que pairava sobre as mesas era existencial.

Staff exótique no começo da década de 20

Pois bem, os bons tempos de outrora são destaque agora no (a palavra cabe, nesse caso) luxuosíssimo livro sobre o Maxim’s que a Assouline acaba de soltar no mercado. O lendário bistrô, fundado em 1893 e que atravessou o século 20 quase que por inteiro sem perder a aura super glam, merecia um documento a altura de sua história.

Carta deixada por Jean Cocteau, circa 1928

Pelos seus salões de fabuloso art nouveau já passaram o duque e a duquesa de Windsor, Ari Onassis e Marlene Dietrich + divas do cinema, damas do society e, claro, o grand monde árabe – aliás, por ocasião das comemorações pelos 2500 anos de Persepolis, antiga capital da Pérsia, Reza Pahlavi e Farah Diba encomendaram os serviços a la carte do Maxim’s para a festa nababesca que se deu no deserto, em 1971. O deserto tremeu… e a era do xá, bem, você sabe.

Roman Polanski e Barbra Streisand, circa 1983

Brooke Shields e o mestre dos cosméticos Maxim Factor

Pois está tudo no delicioso “Maxim’s, Mirror of Parisian Life Book”, de Jeann-Pascal Hesse. Os personagens, as histórias, fatos e fotos de finíssima estampa da casa comandada por Pierre Cardin desde 1981. Passé composé passado a limpo, para revisitarmos sempre que der saudade de um tempo que a gente não viveu.

Espírito Natalino

13/12/2011 - 10:00 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

Espírito Natalino

OK, as luzes de Natal em Nova York são imbatíveis, as lojas da cidade vendem tudo que adultos e crianças sempre pediram ao Papai Noel – e o bom velhinho da Fao Schwarz faz qualquer um questionar, por um átimo de segundo, se ele existe ou não. Mas o espírito natalino vai além, para bem longe de Manhattan, onde as tradições da festa maior do cristianismo atravessaram os séculos sem sofrer arranhões de modernidade.

No coração da velha Europa, a esta altura, praças se transformam em enormes mercados de Natal onde são vendidos e servidos tudo como na Idade Média. Sim, bebidas e comidas, brinquedos e diversão à moda medieval, objetos e delícias feitos à mão desde os tempos em que produtos orgânicos e tailor made faziam parte da cesta básica! A seguir, cinco destinos com os mais incríveis Christmas Markets do mundo. Ho, ho, ho…

Colônia

Onde: Colônia, Alemanha

O que ver: a Kölner Dom e a praça onde fica a catedral, palco do mais antigo mercado de Natal do mundo. Lindo de morrer.

O que comprar: as räuchermännchen (bonequinhos feitos de madeira, lindos para enfeitar sua mesa de Natal) + quebra-nozes e antiguidades.

Para beber e comer: maçãs assadas, amêndoas torradas e glühwein, infusão a base de canela.

Para as crianças: no Alter Markt, teatro de marionetes e pistas de patinação no gelo.

Viena

Onde: Viena, Áustria

O que ver: concerto de músicas natalinas e clássicas no Schönbrunn Palace, antigo palácio do Império Austro-Húngaro.

O que comprar: cristais, joias e velas. Tudo handmade.

Para beber e comer: apfel strudel, avelãs torradas, bratwurst (aquela salsicha que a gente só se permite comer in loco) e lebkuchen, sensacional gingerbread. Para beber, claro, punsch.

Para as crianças: workshop de como fazer brinquedos natalinos medievais e passeios de pônei (é Natal, come on..).

Bruges

Onde: Bruges, Bélgica

O que ver: imperdível o Festival de Esculturas de Gelo e Neve

O que comprar: chocolates, chocolates e chocolates!

Para beber e comer: ostras e cerveja, afinal…

Para as crianças: rink de patinação e lojinhas onde são vendidos brinquedos super vintage.

Strasbourg

Onde: Strasbourg, França

O que ver: a mega árvore de Natal da Place Kleber e as milhares de luzes da Place Broglie.

O que comprar: enfeites natalinos feitos à mão e produtos típicos da cozinha alsace.

Para beber: aos adultos, o delicioso vin chaud. E para as crianças, o jus d’orange adocicado com mel. E para comer: bredele (biscoito de manteiga com gengibre e anis) e o maenelle, brioches feitos em forma de bonequinho.

Para as crianças: puppet shows, visita à casa do Papai Noel, rink de patinação no gelo e presépio vivo.

Praga

Onde: Praga, República Tcheca

O que ver: o centro histórico a essas alturas, com neve e luzes piscando por todos os lados, fazem a gente realmente achar que está no século, sei lá, 14, 15…

O que comprar: cristais e cerâmicas + bonequinhos de madeira. It’s so naive…

Para comer: bolinhos fritos de canela embebidos em vinho e licor de mel. E para beber, o tradicionalíssimo Becherovka, o aguardente mais apreciado entre os camaradas tchecos.

Para as crianças: zoológico com todos os animais (do frio, claro) em performance total. Pense em pinguins, ursos, focas, leões marinho…

Paris Branché

03/12/2011 - 12:46 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

Recém-inaugurado no crème de la crème de Saint-Germain, badalíssima filial do Le Schmuck – cocktail bar que há temporadas dá as cartas na noite etílica da Rive Droite, ali na Rue de Ponthieu. Novidade que atravessou o rio, seguindo o curso natural da cena branché de Paris.

Trendy! A casa serviu de locação para editorial da H&M em parceria Vogue Paris

Ponto para Romain Dian, Antoine de Tavernost, Hugo Selignac e Gilles Lellouche, o ab four que, ao lado de André Saraiva (aka Le Baron e Montana) e Thierry Costes, do Grupo Costes, trouxe novo sentido à vida boêmia da cidade. Aqui na Gauche, como lá, na Droite, o clima é decadence barroco, atmosfera boudoir mesmo.

Tem um perfume de cabinet de curiosité que atrai, convida para entrar e não sair tão cedo. Papo de bar, com elenco que parece saído de filme noir. Gente linda, cult, fashionistas que sabem conversar e muito, muita história boa de se ouvir. E que não dá para contar. Mas o que vos conto agora é segredo bom de guardar, para quando formos a Paris nos encontrarmos aqui, um super lugar.

Vai lá: 1 rue de Condé 75006, fone +33 01 43 54 18 21.

De quarta a sábado, das 22h30m às cinco da manhã!

My Heart Will Go On

01/12/2011 - 10:00 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

2012 é o ano do centenário de Titanic, a tragédia. E a programação para relembrar a data está imperdível. De junho a agosto partem da costa do Canadá quatro expedições ao fundo do mar para ver de perto os destroços do navio ‘unsinkable’.

A viagem dura 15 dias e acontece em três etapas: a primeira, em terra firme, na cidade de Halifax, para onde os sobreviventes foram levados depois de resgatados – muitos resolveram ficar por lá mesmo, principalmente os que haviam partido solteiros de Londres e com o sonho de construir vida nova na América. Vai daí que a capital da Nova Escócia é terreno fertilíssimo para quem quer saber o que aconteceu com os poucos tripulantes que escaparam do naufrágio.

O Titanic

A segunda etapa acontece a bordo de uma embarcação que levará a turma até o ponto exato do acidente, na costa canadense, ao sul de Newfoundland e, claro, sem icebergs no meio do percurso. Ainda na superfície, uma equipe de historiadores e oceanógrafos irá contar particularidades a respeito do Titanic, curiosidades inéditas que documentário nenhum (nem James Cameron) revelou em 100 anos de história.

A terceira e mais delirante etapa da super trip se dá a 3800 metros de profundidade, no interior de um submarino que irá percorrer cada compartimento do transatlântico. Da proa ao convés, tudo que restou será visto pela primeira vez em caráter ‘turístico’.

Aventura e tanto, não? Vai fundo! E quando chegar lá embaixo, cante baixinho “and you’re here in my heart and my heart will go on…”

O Titanic de James Cameron

Segredos de estados

28/11/2011 - 15:55 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

Verão à vista! Mas dessa vez para não ver e nem ser visto, topa? Praias quase desertas, sem resort e hotel boutique num raio de, sei lá, 200 quilômetros. É papo roots, paraísos in natura, que nem Cabral descobriu. Mares pouco navegados que atravessaram os tempos incólumes, livres das redes hoteleiras e das invasões farofeiras. Venceu a brasilidade, uma ode à simplicidade. É chinelo no pé, e pé no chão. E haja chão, você sabe. A logística é aquela loucura, mas vale a pena passar por cada obstáculo – por terra, mar e ar – para chegar aos cinco últimos refúgios tropicais do país. Vamos?

Praia de Guaiú, Santo André (Bahia)

Praia do Patacho, São Miguel dos Milagres (Alagoas)

Praia do Rosado, Areia Branca (Rio Grande do Norte)

Praia do Moreira, Cumuruxatiba (Bahia)

Praia dos Porcos, Arraial do Cabo (Rio de Janeiro)

Riacho Doce (Espírito Santo)

La Donna è Mobile

27/10/2011 - 13:25 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

Itália e dieta são ideias antagônicas – ou você é capaz de resistir a um zabaione feito ali, na hora? Privar-se dos prazeres da mesa in loco é quase viagem perdida, pecatto. Coma, sem culpa, e depois corra atrás do prejuízo sem sair do lugar.

Abano

No melhor esquema ‘lá se faz, lá se paga’, para perder quilinhos extras ganhos na temporada mamma mia, descobri no Veneto um ótimo refúgio wellness longe do lugar-comum, prato cheio para as detox-addicted: Abano Terme, cidadezinha escondida entre Padova e distante apenas 40 quilômetros de Veneza, spa a céu aberto desde os tempos de Nero, que também andou incendiando o pedaço.

Especialidade da ‘casa’, balneoterapia com águas termais (as de lá, que nascem nas Colinas Euganei, passam dos 85ºC), óleos essenciais e terapias com pedras e lamas vulcânicas. É para entrar em erupção meeeesmo! Imperdíveis também as massagens com sais minerais que só brotam ali, sucesso de público desde os tempos romanos. É banho e imersão 24 por 7. Para desintoxicar, estimular, purificar. E deixar a gente pronta para outra.

Outro devaneio gastronômico, pois devemos, sim, lembrar que comer é sempre um prazer. Bem, em Abano Terme há centenas de spas, casas de massagens e hotéis que prometem milagres. Os melhores? Liga na B360 Travel. De quebra, ainda te digo quem faz o melhor zabaione de todo o Veneto…

London Calling

11/10/2011 - 13:31 | Por: Circolare

Da noite para o dia Londres ganha novos restaurantes, bares, galerias, lojas, casas de chá, clubs, moradores… Que, de tão discretos, parecem estar ali há séculos, sem chamar muito a atenção dos espíritos mais desligados. Endereços que até ontem não existiam e que simplesmente abriram as portas, sem festa nem vela ou fita amarela, para alegria dos locais e, bem depois, dos visitantes ocasionais. É que sem alarde a cena fica restrita aos insiders por mais tempo – e quando a notícia chega ao main stream é hora de sair de cena, buscar novos prazeres mundanos pela cidade. Faz parte do show inglês, o movimento. É fundamento.

Inaugurados há coisa de seis meses, e na maior surdina (até soft opening soaria exagerado aqui), três hot spots que prometem esquentar o inverno que vem por aí. E muito carinho com a informação antes de passá-la adiante. Endereço certo na mão errada é um perigo, né?

Bellocq Tea Atelier Chás orgânicos, infusões exóticas, louças lindas de morrer para um afternoon tea super british. Vai lá: 141 Kings Road.

Bellocq Tea Atelier

Les Deux Salons Clima de brasserie na terra dos gastropubs, com menu de Craig Johnson e décor de Martin Brudniski – o mesmo do Scott’s. Vai lá: 40-42 William IV Street.

Les Deux Salons

Les Deux Salons

Blain Southern Na cidade das mil galerias, palmas para esta que só trabalha com talentos ainda anônimos da cena contemporânea inglesa. Vai lá: 21 Dering Street.

Blain Southern

Blain Southern

Truck Show

15/09/2011 - 13:12 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

Quem nunca recorreu à baixa gastronomia nova-iorquina que atire o primeiro pretzel. Sabe aquelas vans turbinadas, metalizadas, de onde saem pequenas bombas calóricas que a gente engorda só de olhar? Pois bem, elas andam em alta em Manhattan, mais do que nunca. Entraram no cardápio da turma gourmet, veja só você – imagino eles saindo de um jantar super nouvelle, estrelado Michelin, cheios de fome depois de degustar espumas e sopros, reduções e emulsões…

A ideia é total trash, sim, mas delicioso. Hot dogs, burgers, sorvetes, pizza, falafel, tacos e, claaaaro, kebab! Tudo ali, no truck mais próximo de você. Novidade é que eles não ficam mais parados em qualquer esquina do SoHo, não. Agora correm pela cidade toda, parando em pontos estratégicos onde, não demora, uma enorme fila se forma em frente à fumaça que sobe dos pequenos fogões. Para encontrá-los, sente a modernidade, basta segui-los no Twitter.

Naturalmente, nem metade das ‘carrocinhas’ em circulação são, de fato, uma tentação. A seguir, um guia rápido com as seis melhores de NY.

Go Burger

Ponto: South Street Seaport, Fulton Street e South Street, Pier 17. 

O que comer: burger de angus beef de peru e Kobe dog, com cole slaw e jalapeños.

Sweetery NYC

Ponto: siga no Twitter para descobrir a parada do dia: @SweeteryNYC.

O que comer: brioche com pasta de baunilha, muffins e cookies

Souvlaki GR

Ponto: outro que dá seu paradeiro via Twitter: @souvlakitruck.

O que comer: especializado em comida grega, oferece o melhor souvlaki da cidade.

Taim Mobile

Ponto: Twitter nele… @TaimMobile.

O que comer: sanduíche de falafel.

Rickshaw Dumpling Truck

Ponto: Idem, só no Twitter: @rickshawbar.

O que comer: dumplings! Os de porco e frango com manjericão são os melhores!

Van Leeuwen Artisan Ice Cream

Ponto: Central Park West com 67th Street.

O que comer: sorvete de creme, simples e direto.

In the middle (east) of nowhere?

10/08/2011 - 12:01 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

Primeira chamada para uma temporada idílica no Oriente Médio, mas só depois que o sol de agosto der aquela trégua. Finalzinho de setembro e começo de outubro é o tempo ideal para desbravar as delícias do Líbano, Turquia, Jordânia e Israel. E não pense que o roteiro é essencialmente histórico, com apelo bíblico, pois a vida por lá anda moderna até demais – coisas do mundo globalizado, sabe como é… Em tempos de paz, ao menos relativa, Beirute e Tel Aviv andam em sintonia com a santíssima trindade da nova liturgia turística: arte-design-gastronomia. Ah, isso sem falar em Istambul, de longe o hot spot do momento, para onde voam as andorinhas do jet set antes de mergulhar na cada vez mais concorrida riviera turca. Atenção para as dicas:

Misto em Beirute

Expoente do renascimento da “Paris do Oriente”, os bares/restôs Kashmeer e Dragonfly, localizados na bombada (e não bombardeada) área de Gemmayzeh, concentram a jeneusse dorée mais chique do Oriente Médio. Suas noites são super concorridas, com inusitada mélange de celebs de Hollywood com a realeza europeia. Para beber, com moderação – e nada de fundamentalismo etílico por essas terras – os aclamadíssimos gin-berry martini (duas gotinhas de licor Chambord com suco de limão e Plymouth gin) e o vinho libanês Chateau Kefraya.

Beirute

Habib Istambul

Um dos hot spots da moda, onde ocidente e oriente se confundem – e se entendem perfeitamente. Seu mix de nonchalance europeia com charme exotique do médio Oriente faz da capital, Istambul, ponto de encontro dos globe-trotters de alma aventureira que se espalham pelos cafés e hamans de Sultanahmet, que se deixam levar pelas infindáveis negociações no Gran Bazaar ou pelos mil aromas do mercado egípcio. Dia sagrado, noite pagã, uma vida cultural intensa e gastronomia apoteótica.

Istambul

Tem para todos os gostos e bolsos: comidinha curda, menu cigano, tempero otomano, cenário bizantino e, sim, preços londrinos. Mas ok, é hora de abrir a mão. Para não perder tempo, e nem por um segundo tentar soletrar seus nomes, procure rapidamente pelos endereços dos restaurantes ÇinaraltiAşk Café. Ambos servem um dos melhores cafés da manhã de Istambul, além de ótimas saladinhas e frutos do mar fresquíssimos. Localizados no lado asiático da cidade, às margens do estreito Bósforo, ficam lotados em dias ensolarados, quando uma mesa ao ar livre é artigo de luxo.

Istambul

Nervos de Aço

Inaugurado em março do ano passado, o Design Museum Holon faz parte dos planos de revitalização do subúrbio de Holon, em Tel Aviv. A ideia é aquela: tentar repetir o sucesso de Bilbao, que saiu do ostracismo com a chegada do Guggenheim – aliás, aqui, qualquer semelhança arquitetônica com a matriz nova-iorquina é pura coincidência post-modern.

Tel Aviv

Com projeto de Ron Arad, garoto-propaganda do design de Israel, o espaço, coberto por 4 mil metros quadrados de lâminas de aço, abriga um belo acervo de arte e design contemporâneo judaico, escandinavo, alemão e americano. A expo inaugural, “The State of Things”, reúne mais de 100 peças de ícones como os irmãos Campana, Ingo Maurer, Maarten Baas e Jaime Hayon.

Tel Aviv

Co có ri có

26/07/2011 - 11:20 | Por: Circolare

Por Chris Bicalho – B360 Travel
Tel: (11) 3038-1515

Coco&Co

Parisienses da gema não são de revelar seus endereços gourmet a qualquer um, não. Guardam segredo dos melhores bistrôs e cafés da cidade, escondem das raposas suas galinhas dos ovos de ouro. Mas de tanto ciscar no terreno alheio, às vezes descobrimos uma portinha ali, outra acolá, ouvimos o galo cantar e chegamos ao lugar – mas sempre devagar, pisando em ovos para não quebrar a rotina deles, vale lembrar.

Coco & Co

São dez da manhã e as mesas do Coco & Co já estão devidamente ocupadas. Diz que a turma madruga mesmo (ah, vai, pra quê acordar antes disso em Paris?) para conseguir um lugar ao sol por ali, acordam com o galo mesmo. E por uma ótima razão: aqui, no coração de Saint-Germain, come-se o melhor café da manhã da Rive Gauche.

Coco & Co

No cardápio? Ovos! Exclusivamente! Ovos de todos os tipos, tamanhos, tempos de cozimento, centenas de acompanhamentos. Benedict (com sementes de lavanda, incrível), pouché, omeletes, mexidos, fritinhos… Delícia de dica, ideal para café da manhã em grupo, a dois ou em família. Brunch também imperdível, com saladas orgânicas, frango e, clara – quer dizer, claro –, muitos ovos. Você não gosta? Que pena! Não sabe o que está perdendo.

Vai lá: fica no número 11 da Rue Bernard Pailissy, pertinho do metrô Saint-Sulpice.

Coco & Co