Circolare

Se você mora em São Paulo e enfrenta o trânsito diariamente, certamente já se perguntou qual seria a via mais lenta da capital.

Segundo a pesquisa Volumes e Velocidades de 2016, publicada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o corredor viário formado pelas Avenidas Henrique Schaumann, Brasil e Pedro Álvares Cabral – ligação entre a região do Parque do Ibirapuera e o bairro do Sumaré, na zona oeste – é o ponto com pior índice de velocidade média da cidade nos horários de pico da tarde. Ali, a velocidade média do motorista é de apenas 6,8 km/h.

O relatório da CET, que faz uma avaliação anual da Operação Horário de Pico desde 1997, mostra que o pico de lentidão na cidade continua sendo às 19 horas, com 104 km de congestionamentos em média. No ano passado, o índice neste horário era ainda maior (111 km).

O índice oficial de lentidão em São Paulo caiu em 2016 pelo segundo ano consecutivo. Balanço recém-divulgado mostra que a média de congestionamentos no centro expandido da capital foi de 58 km ao longo do ano passado, índice 12% menor do que os 66 km medidos nas vias centrais em 2015. Foi a maior queda registrada nos últimos seis anos.

A Zona Azul digital vai começar a funcionar a partir da próxima segunda-feira (11) na cidade de São Paulo.

Na hora de estacionar o carro, o motorista poderá comprar uma folha ou um talão de Zona Azul através de um aplicativo de celular ao invés de deixar uma folha no painel do carro.

Para ativar, é necessário informar a placa do carro, cadastrar um cartão de crédito e escolher o tempo de permanência na vaga. O preço do cartão azul digital é o mesmo, R$ 5 para estacionar por até duas horas e dez cartões por R$ 45. Uma das vantagens do pagamento digital é possível ficar mais tempo na vaga do que o planejado inicialmente fazendo um ajuste pelo aplicativo.

A fiscalização também passará a ser digital. O agente da CET coloca o número da placa na máquina dele e recebe na hora as informações de pagamento do motorista.