Circolare

Homenageado com uma “medalha do mérito legislativo”, oferecida pela Câmara e que seria entregue em sessão solene na quarta-feira (18), o juiz federal Sérgio Moro, não quis, digamos assim, recusou o “presente” e disse educadamente que está muito ocupado.

“Devido à agenda atribulada e aos compromissos prementes relacionados à condução dos processos atinentes à assim denominada Operação Lava Jato, inclusive com acusados presos, informo que não tenho condições de comparecer à Câmara para receber a medalha na data sugerida.”

Outro ponto, mesmo sem mencionar nomes, é o deputado Eduardo Cunha, enrolado no escândalo da Petrobrás, que presidirá a solenidade e entregará as medalhas. Moro, pelo jeito, prefere não “se misturar”.

“…No presente momento, havendo parlamentares federais denunciados em decorrência da Operação Lava Jato, também não me sentiria confortável em receber o aludido prêmio, o que poderia ser mal interpretado ou gerar constrangimentos desnecessários.”

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), autorizou nessa quarta-feira (25), aumento em todas as despesas com parlamentares – os reajustes chegam a até 18% – incluindo verba de gabinete, com um impacto anual de 146,4 milhões de reais para os cofres da Casa.

Entre os “presentinhos”: Auxílio-moradia e cota parlamentar, que inclui gastos com passagens aéreas e conta telefônica, reajuste dos benefícios – esposas de deputados passarão a ter o direito de utilizar a cota de passagens aéreas dos deputados, desde que seja exclusivamente entre Brasília e o estado de origem.

Cunha explicou que se trata de um reajuste inflacionário, mas que serão feitos cortes na mesma proporção para que o impacto seja “zero” nos cofres da Casa. “Estou fazendo apenas a correção inflacionária. Ninguém está dando aumento. Não estou aumentando verba, mas corrigindo pela inflação a verba, que é o salário dos funcionários dos gabinetes.”, disse.

Então ta…