Angelina Jolie quebrou o silêncio de meses mas não foi para falar sobre o divórcio de Brad Pitt.
A atriz resolveu mostrar ao mundo o seu descontentamento com a nova lei de refugiados imposta por Donald Trump e escreveu uma nota para o jornal “The New York Times”.
Jolie começa dizendo que, muitas vezes, os refugiados não são terroristas, ao contrário do que muitos pensam, mas são vítimas do terrorismo criado em seus países. A atriz também evidencia o progresso que o país fez desde a Segunda Guerra Mundial com os tratados feitos pela ONU e diz que os Estados Unidos devem abrigar refugiados para que garantam, além de tudo, a própria segurança. “Se nós banirmos os refugiados de entrarem em nosso país, nós acabamos impulsionando o extremismo e extinguiremos a diversidade aclamada por democratas e republicanos”.
Reconhecida pela ONU como Comissária pelos Refugiados, a atriz diz que já visitou inúmeros campos ondes famílias mal conseguem sobreviver e que necessitam de ajuda. “Se mandarmos a mensagem de que é aceitável fechar as portas para os refugiados, os descriminá-los por sua religião, brincaremos com fogo. Estamos acendendo a faísca que queimará por todos os continentes e traremos ao mundo a instabilidade da qual tanto tentamos nos proteger”.
A atriz finalizou seu discurso dizendo que fechar as portas à quem precisa ou descriminá-los não beneficiará ninguém e não os fará mais seguros. “Agir com medo, não é a maneira certa de nos portarmos. Usar os mais fracos como alvos, não é a maneira correta de mostrar força”.