O secretário de Saúde da Prefeitura de São Paulo e ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi hostilizado de novo, no restaurante Aldeia, no Jardim Paulista.
Sob os gritos de “ladrão”, Padilha teve de deixar o local às pressas. “Vai chorar para o Lula, vai beijar a mão do Lula” e é aplaudido por outros clientes. O político tentou explicar para os manifestantes que a atitude deles estava errada, em vão.
Depois do ex-ministro da fazenda Guido Mantega ser hostilizado dentro do hospital Albert Einstein, onde pessoas pediam para ele se retirar e procurar o SUS (Sistema Único de Saúde), foi a vez de outro ex-ministro passar por uma saia justa.
Alexandre Padilha, ex-ministro da saúde, almoçava no restaurante Varanda Grill, no Itaim, na companhia de amigos quando um outro cliente o reconheceu e pediu a atenção dos clientes: “Queria saudar aqui hoje e dizer que temos a ilustre presença do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, que nos brindou com o programa “Mais Médicos”, da presidente Dilma Rousseff, responsável por um gasto de R$ 1 bilhão que nós todos, otários aqui, pagamos até hoje. Então, uma salva de palmas para ele”.
Em meio a aplausos, irônicos, claro, Padilha disse: “Sessenta e três milhões de pessoas são atendidas…”. O político ainda rebateu a postura do manifestante: “Você não tem vergonha de fazer isso no meio de um restaurante?”
“E você, não tem vergonha de ser corrupto?”, foi a resposta que recebeu.
