Revolta nos EUA
Uma sentença emitida há uma semana gerou uma série de protestos e indignação nos Estados Unidos.
No ano passado, Trayvon Martin, um jovem negro de 17 anos, foi morto pelo vigia George Zimmerman na cidade de Sanford, na Flórida. O rapaz voltava de uma loja de conveniência quando foi seguido e abordado por Zimmerman. Os dois travaram uma briga e o vigia atirou em Trayvon.
O júri, formado por seis mulheres, decidiu de forma unânime que Zimmerman era inocente e que agiu em legítima defesa e o caso reascendeu o debate sobre a desigualdade racial nos Estados Unidos.
Apesar de Barack Obama afirmar que a decisão do júri não deve ser questionada, o presidente adotou um tom pessoal ao falar sobre a morte do jovem. Obama disse que Trayvon poderia ter sido seu filho, e ele mesmo há 35 anos: “Quando Trayvon Martin foi abatido, eu disse que podia ter sido meu filho. Outra forma de dizer isso é que, há 35 anos, eu poderia ter sido Trayvon Martin”.
Milhares de americanos foram às ruas de várias cidades dos Estados Unidos nesse sábado (20), em homenagem ao adolescente.
Comentários