O discurso da discórdia
E a homenagem prestada ao Brasil na Feira do Livro de Frankfurt, continua dando o que falar, e mais uma vez o assunto nada tem a ver com literatura.
Depois de Paulo Coelho recusar o convite para participar da feira, como o Circolare já havia contado por aqui, o escritor Luiz Ruffato fez um discurso de abertura tão inflamado que acabou virando notícia mundial.
No longo texto, que você pode conferir aqui, Ruffato falou sobre população carcerária, homofobia e até sobre o nosso passado escravagista. Desaprovação de uma parte, incluindo os autores Nélida Piñon, e Ziraldo – que chegou a mandar Ruffato “calar a boca” e gritar que se o autor estava tão insatisfeito deveria se mudar do Brasil-, e aplausos de outros muitos que estava por lá.
Opiniões divididas!
De um lado, muita gente achou correto o autor usar a honra concedida para dar a sua opinião sobre o país que lhe transformou em escritor de sucesso, já do outro, pessoas indignadas com o discurso e com o momento, tido por muitos como inoportuno.
A única certeza que temos por aqui é que o Ministério da Cultura deve estar um pouco “chateado” com os dizeres. Ah! O quanto custou a participação do Brasil no evento? R$ 18,9 milhões.
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