Fornecedoras da Renner pagarão 1 milhão de reais por trabalho escravo
Lembra do processo que a Zara sofreu por manter funcionários em condições semelhantes ao trabalho escravo, neste ano?
Outro caso acaba de vir à tona. O Ministério Público do Trabalho firmou um termo de ajustamento de conduta com as confecções Kabriolli Indústria e Comércio de Roupas e a Indústria Têxtil Betilha, empresas da linha de produção das Lojas Renner flagradas com 37 trabalhadores em situação análoga a de escravos na semana passada. A fiscalização do Ministério do Trabalho constatou condições degradantes de alojamento, jornada de trabalho exaustiva de 16 horas, retenção e descontos indevidos de salários, servidão por dívida, uso de violência psicológica, verbal e física e manipulação de documentos contábeis trabalhistas sob fraude.
De acordo com o termo elas terão de desembolsar 1 milhão de reais para o pagamento de verbas rescisórias, salariais e de danos morais individuais aos trabalhadores. As empresas também terão de readmitir os trabalhadores a partir de fevereiro de 2015, quando termina o pagamento do seguro-desemprego, e prover estabilidade pelo prazo mínimo de 6 meses a todos os bolivianos resgatados.
A Renner nega responsabilidade no caso.
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