Família ingressa na Justiça após escola proibir aluno de usar cabelos longos
Somos a favor da liberdade por isso não dá para creditar que hoje em dia, ainda, algumas escolas vão contra a vontade de se expressar de seus alunos.
Luís Phelipe Oliveira, de 11 anos, precisou trocar de escola porque a instituição não aceitava que ele usasse cabelos longos. A mãe do garoto disse que a família fez uma promessa e que por isso só poderia cortar o cabelo dele daqui a dois anos.
A direção do Colégio Adventista de Planaltina, no Distrito Federal, chegou a mandar uma notificação para os pais, alertando que o aluno não poderia frequentar as aulas se continuasse com o cabelo comprido.
Segundo a Associação de Pais e Alunos de Instituições de Ensino do DF, cada escola tem suas regras, e as famílias devem estar atentas a isso antes de assinar o contrato. Mas afirma que o diálogo é fundamental.
“Tem que haver equilíbrio e bom senso. Entendo que a escola poderia e teria o direito de não renovar a matrícula ao final do ano, mas quando isso acontece no meio do ano, o dano moral que a criança sofre, o dano educacional em si, já é muito representativo na vida dela”, disse o presidente da associação, Cláudio Megiorin.
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