Confira as capas e a entrevista de Gisele Bündchen para a Vogue
A Vogue Brasil de novembro traz Gisele Bundchen em duas versões de capa. A top posou para as lentes do fotógrafo Nino Muñoz no hotel Copacabana Palace no Rio de Janeiro, na edição da revista que tradicionalmente em novembro traz um especial sobre a cidade, contando sobre o que há de mais quente em solo carioca.
Confira alguns trechos da matéria:
‘’Entre as primeiras lembranças que Gisele Bündchen guarda da época em que se mudou para São Paulo, em 1995, aos 14 anos, está o choque ao ver o rio Tietê.“Fiquei impressionada com o cheiro ruim e seu aspecto de esgoto. Foi chocante e muito triste ver um rio naquele estado”, conta. ‘’
‘’Em 2004, nove anos depois de chegar à capital paulista, a top teve o estalo de que a preservação da natureza seria uma de suas bandeiras na vida. Durante uma viagem para a região do rio Xingu, na qual passou uma semana em uma aldeia indígena, Gisele presenciou os problemas de saúde que os índios enfrentavam como consequência do desmatamento e do descaso com o meio ambiente. O mercúrio da mineração e os pesticidas usados nas lavouras escorriam para os rios e intoxicavam as águas.“Entendi, naquele momento,que isso era muito sério e que não afetava apenas os índios e as pessoas vivendo próximo dessas áreas, mas toda a humanidade”, diz.“A partir daí, comecei a aprender mais sobre o assunto,a apoiar e até a desenvolver projetos nessa área.”
‘’Em 2008, a gaúcha e seu pai, o sociólogo Valdir Bündchen, criaram o projeto Água Limpa, voltado para a recuperação da qualidade da água em Horizontina, no Rio Grande do Sul, cidade natal da família. Com o plantio de quase 40 mil mudas de árvores nativas,em poucos anos,o programa ajudou a restabelecer a mata ciliar e devolver qualidade à água do Lajeado Pratos,tornando-se eu uma referência na recuperação de microbacias. Além desse projeto pessoal, Gisele também apoiou diversas outras iniciativas ligadas ao meio ambiente como o programa Floresta do Futuro – da S.O.S.Mata Atlântica. A área de 15 hectares, que foi resgatada por meio do plantio de 25,5 mil mudas de cem espécies diferentes, levou o nome de Floresta Gisele Bündchen. Com voz ativa, ela passou a ocupar o posto de embaixadora das Nações Unidas para o meio ambiente, em 2009. Mas Gisele queria mais. E, em 2016, surgiu um convite que fez seus belos olhos azuis brilharem: a premiada série documental Years of Living Dangerously, do Nat Geo, preparava sua segunda temporada com um episódio inteiramente dedicado à Amazônia e sondou a top para ser uma das correspondentes. “Foi muito intenso. Não só por eu não ter experiência nessa área, mas por toda a responsabilidade que senti com cada uma das pessoas que entrevistei. Aprendi muito, especialmente sobre como as pessoas têm verdades diferentes e como é importante ouvir sempre os dois lados”, diz Gisele sobre sua participação no programa.’’
‘’Comprometida com a causa, Gisele superou até o medo de altura para comparecer a todas as filmagens, o que incluiu a subida ao topo de uma torre de quase 50 metros que serve de observatório da região. “Gisele está decidida a trazer a maior visibilidade possível para esse tema”, acredita Shanti Avirgan, produtora que acompanhou a top nos bastidores da série. E a übermodelo não esmorece quando o assunto lhe diz respeito no dia a dia.“Em casa, utilizamos lâmpadas mais econômicas, procuramos consumir produtos de fazendeiros locais, para evitar grandes deslocamentos dos alimentos e dar apoio aos pequenos produtores orgânicos. Também temos um filtro de água para evitar o consumo de garrafinhas plásticas e uma horta com legumes,verduras e temperos.”
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