Após 25 anos, Galisteu detalha ensaio nu na Grécia
Uma das capas mais conhecidas da revista Playboy, sem dúvida, foi a de Adriana Galisteu, há 25 anos.
Curiosidades sobre o ensaio e perrengues sobre as fotos foram revelados durante uma live no canal Clube da VIP, no YouTube, pela própria apresentadora, que contou ter passado por uma situação constrangedora durante os cliques feitos pelo fotógrafo JR Duran.
Galisteu conta que estava nua, sendo clicada pelas ruas da Grécia quando foi surpreendida por um casamento que acontecia no local. “De repente, olho e, virando a curva, está rolando um casamento. Era chique. A noiva estava sentada nas costas de um burro. O Duran gritou, ‘sobe no muro’. Eu entendi, ‘sobe no burro’. Eu pensei, vou fazer o que ele está mandando’, porque ele é bravo. Em vez de fugir do casamento, fui de encontro à noiva. Fui de sandália e tiara. O padre continuou a missa”. A apresentadora contou que a noiva começou a gritar quando ela se aproximou. “Morri de vergonha. Foi a cena mais absurda que vivi”.
Ela também admitiu que aceitou participar do ensaio por questões financeiras. “Quando decidi fazer essa ‘Playboy’, nunca escondi que foi por dinheiro. Estava morando de favor em Portugal em um momento muito difícil, não só pela morte do Ayrton, não só por não saber o que ia acontecer comigo no dia seguinte, não só pelo fato de estar sem grana, mas também pelo fato de ter um irmão doente em casa. Era uma fase em que não via luz no fim do túnel. De repente, chegou a Playboy”, disse.
“Precisava da grana e organizar a vida. Me agarrei nas mulheres que já tinham feito essa revista, mulheres incríveis, no mundo e no Brasil. Pensei em escolher a equipe a dedo, os melhores de cada área. Com uma equipe dessas na Grécia não tinha como dar errado”.
Foram 10 dias de trabalho na Grécia, além de mais de 10 mil cliques feitos nas belezas da Grécia.
De todos os registros, sendo que 200 foram escolhidos, o fotógrafo JR Duran só não abria mão da famosa foto da depilação: “Ele estava certo. Até hoje acho que só vendeu tanto por causa do bafafá criado por essa foto. Virou até matéria do Fantástico na época”.
De todas as fotos publicadas, apenas uma precisou ser manipulada depois, e de um jeito bem artesanal. “Não existia photoshop na época. A foto da depilação, olhando com uma lente de aumento, mostrava um pouco mais do que podia aparecer. Então, chamaram alguém para pintar de nanquim uns pelinhos na foto para cobrir. Foi o único, digamos, photoshop da revista”, explicou Galisteu.
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